Corte Europeia condena Rússia por massacre em Beslan
ROMA E MOSCOU, 13 ABR (ANSA) - A Corte Europeia de Direitos Humanos condenou nesta quinta-feira (13) a Rússia por "não ter tomado as medidas adequadas" para prevenir o ataque e a consequente morte de 330 pessoas na escola de Beslan, em 2004.
Por isso, estipulou que os russos precisarão pagar 3 milhões de euros em multa. Nenhum oficial, no entanto, foi condenado individualmente pela morte das pessoas.
Segundo os magistrados, o governo russo ainda errou nas atitudes tomadas durante o ataque. Durante o assédio à escola, os rebeldes chechenos tiveram mais de mil reféns, entre os quais muitas crianças, e as forças russas usaram "força desproporcional" para encerrar a ação.
Após o anúncio da sentença, o Kremlin afirmou que a decisão é "absolutamente inaceitável". "Para um país que foi atacado por diversas vezes por terroristas e, infelizmente, a lista de tais países cresce regularmente, tais formulações são absolutamente inaceitáveis", alfinetou o porta-voz do governo de Vladimir Putin, Dmitri Peskov.
Em setembro de 2004, a escola Beslan Número Um foi atacada por cerca de mil chechenos durante as festas do início do ano letivo. Os homens, que usavam coletes com bombas e estavam fortemente armados, fizeram cerca de mil reféns no local. Eles reivindicavam a independência do território checheno.
Após três dias de sequestro, forças russas invadiram a escola para libertar os reféns. Ao fim da ação, 330 pessoas - incluindo 186 crianças - foram mortas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Por isso, estipulou que os russos precisarão pagar 3 milhões de euros em multa. Nenhum oficial, no entanto, foi condenado individualmente pela morte das pessoas.
Segundo os magistrados, o governo russo ainda errou nas atitudes tomadas durante o ataque. Durante o assédio à escola, os rebeldes chechenos tiveram mais de mil reféns, entre os quais muitas crianças, e as forças russas usaram "força desproporcional" para encerrar a ação.
Após o anúncio da sentença, o Kremlin afirmou que a decisão é "absolutamente inaceitável". "Para um país que foi atacado por diversas vezes por terroristas e, infelizmente, a lista de tais países cresce regularmente, tais formulações são absolutamente inaceitáveis", alfinetou o porta-voz do governo de Vladimir Putin, Dmitri Peskov.
Em setembro de 2004, a escola Beslan Número Um foi atacada por cerca de mil chechenos durante as festas do início do ano letivo. Os homens, que usavam coletes com bombas e estavam fortemente armados, fizeram cerca de mil reféns no local. Eles reivindicavam a independência do território checheno.
Após três dias de sequestro, forças russas invadiram a escola para libertar os reféns. Ao fim da ação, 330 pessoas - incluindo 186 crianças - foram mortas. (ANSA)
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