Comboio que evacuava civis na Síria é atingido por bomba
BEIRUTE, 15 ABR (ANSA) - Um carro-bomba explodiu neste sábado (15) na Síria perto de ônibus que evacuavam civis das cidades de Foua e Kafraya. De acordo com fontes locais, há mortos e dezenas de feridos.
A explosão ocorreu em Rashideen, no subúrbio de Aleppo, e testemunhas relatam seis vítimas fatais, mas a agência de notícias russa "Sputnik" fala em 22 mortos e 50 feridos. Representantes do governo sírio já contabilizam 39 falecimentos.
Cerca de cinco mil sírios xiitas estavam no local para serem evacuados e levados a zonas de domínio do governo de Bashar al-Assad. A transferência de civis só foi possível graças a um acordo com milícias rebeldes supervisioado por Irã, Turquia e Catar, com colaboração de grupos como Hezbollah e Al-Qaeda. O pacto previa que os morados das duas cidades de Foua e Kafraya fossem levados para Aleppo.
Os dois municípios do norte da Síria são formados majoritariamente por xiitas e estão sendo atacados por grupos sunitas.
A evacuação começou ontem (14) com cinco mil xiitas sendo levados de Foua e Kafraya e outros 2,3 mil rebeldes partindo com suas famílias de Madaya. Mas os rebeldes interromperam o processo de transferência em Rashideen para mudarem os termos do acordo. Eles queriam ser evacuados antes dos civis, pedido que foi rejeitado pelo governo, temendo que as milícias atacassem Aleppo. O processo de evacuação e transferência de civis e rebeldes entre cidades sírias é enorme e considerado complexo por observadores internacionais. De acordo com especialistas, as mudanças poderão impactar no "mosaico" religioso e étnico sírio e em todo o território. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A explosão ocorreu em Rashideen, no subúrbio de Aleppo, e testemunhas relatam seis vítimas fatais, mas a agência de notícias russa "Sputnik" fala em 22 mortos e 50 feridos. Representantes do governo sírio já contabilizam 39 falecimentos.
Cerca de cinco mil sírios xiitas estavam no local para serem evacuados e levados a zonas de domínio do governo de Bashar al-Assad. A transferência de civis só foi possível graças a um acordo com milícias rebeldes supervisioado por Irã, Turquia e Catar, com colaboração de grupos como Hezbollah e Al-Qaeda. O pacto previa que os morados das duas cidades de Foua e Kafraya fossem levados para Aleppo.
Os dois municípios do norte da Síria são formados majoritariamente por xiitas e estão sendo atacados por grupos sunitas.
A evacuação começou ontem (14) com cinco mil xiitas sendo levados de Foua e Kafraya e outros 2,3 mil rebeldes partindo com suas famílias de Madaya. Mas os rebeldes interromperam o processo de transferência em Rashideen para mudarem os termos do acordo. Eles queriam ser evacuados antes dos civis, pedido que foi rejeitado pelo governo, temendo que as milícias atacassem Aleppo. O processo de evacuação e transferência de civis e rebeldes entre cidades sírias é enorme e considerado complexo por observadores internacionais. De acordo com especialistas, as mudanças poderão impactar no "mosaico" religioso e étnico sírio e em todo o território. (ANSA)
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