Porta-voz do governo Trump, Sean Spicer acumula gafes
SÃO PAULO, 17 ABR (ANSA) - O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, tem chamado a atenção não só pelos seus longos pronunciamentos diários sobre o governo de Donald Trump, mas também por uma série de gafes públicas durante as falas.
Na semana passada, a última das gafes gerou um pedido público de desculpas e a "decepção" do mandatário republicano.
Ao falar sobre o ataque químico, supostamente, cometido pelo presidente sírio Bashar al-Assad, Spicer afirmou que "nem mesmo uma pessoa desprezível como Hitler desceu ao nível de usar armas químicas", esquecendo-se das milhões de mortes provocadas pelos nazistas nos campos de concentração.
A polêmica foi tamanha que várias organizações e parlamentares norte-americanos chegaram a pedir a demissão de Spicer. Mas, essa não foi a primeira vez que o porta-voz - que está no cargo desde 20 de janeiro - cometeu gafes.
Uma das primeiras ocorreu, justamente, com relação ao nazismo. Durante um pronunciamento de Trump durante o Dia da Memória das Vítimas do Holocausto, lembrado no dia 27 de janeiro, o mandatário foi muito criticado por ter feito um discurso sem citar as palavras "judeus" ou "antissemitismo".
Ao ser questionado por jornalistas sobre o texto, que também passa por suas mãos antes de ir ao público, Spicer disse que as críticas eram "patéticas" e que não havia nenhum erro no discurso.
Também no início do mandato - e embarcando na "campanha" de Trump contra os veículos de imprensa norte-americanos - Spicer afirmou que a posse do mandatário era a "maior de todos os tempos", mesmo com dados oficiais apontando o caminho contrário.
Ao ser perguntado sobre o tema, o porta-voz deu uma resposta ainda pior, dizendo que "às vezes, nós podemos não concordar com os fatos". A situação foi ironizada nas redes sociais, onde os usuários criaram os "Spicer Facts" para todas as notícias que eram ampliadas ou inventadas.
Também nas mídias sociais, o secretário de imprensa do governo cometeu outra gafe: ele retuitou o perfil satírico de notícias "The Onion", que havia postado que o trabalho de Spicer no novo governo "será o de abastecer o público norte-americano com desinformação robusta e claramente articulada".
Mostrando desconhecimento de quem era o perfil, ele escreveu o comentário "acertou em cheio" com o link da matéria. Os usuários do Twitter ironizaram, mais uma vez, o porta-voz.
Outra fala que causou discórdia foi sobre o "banimento" de Trump aos imigrantes de sete países. Chamado de "travel ban" até mesmo pelo presidente, Spicer criticou aqueles que chamavam a medida de banimento porque ela não seria um veto. Ao ser questionado por um jornalista sobre os motivos que levavam o próprio presidente a usar a palavra, o secretário afirmou que Trump "usava as palavras que a mídia usa".
Além de causar constrangimentos, algumas das gafes podem ser consideradas "menos" graves, como no dia em que ele apareceu com os dentes sujos perante à imprensa ou de ter usado um broche com a bandeira norte-americana de cabeça para baixo.
Outro fato bastante comum no início dos seus pronunciamentos diários à imprensa, era o fato do porta-voz chamar nomes de jornalistas que não estavam nas coletivas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na semana passada, a última das gafes gerou um pedido público de desculpas e a "decepção" do mandatário republicano.
Ao falar sobre o ataque químico, supostamente, cometido pelo presidente sírio Bashar al-Assad, Spicer afirmou que "nem mesmo uma pessoa desprezível como Hitler desceu ao nível de usar armas químicas", esquecendo-se das milhões de mortes provocadas pelos nazistas nos campos de concentração.
A polêmica foi tamanha que várias organizações e parlamentares norte-americanos chegaram a pedir a demissão de Spicer. Mas, essa não foi a primeira vez que o porta-voz - que está no cargo desde 20 de janeiro - cometeu gafes.
Uma das primeiras ocorreu, justamente, com relação ao nazismo. Durante um pronunciamento de Trump durante o Dia da Memória das Vítimas do Holocausto, lembrado no dia 27 de janeiro, o mandatário foi muito criticado por ter feito um discurso sem citar as palavras "judeus" ou "antissemitismo".
Ao ser questionado por jornalistas sobre o texto, que também passa por suas mãos antes de ir ao público, Spicer disse que as críticas eram "patéticas" e que não havia nenhum erro no discurso.
Também no início do mandato - e embarcando na "campanha" de Trump contra os veículos de imprensa norte-americanos - Spicer afirmou que a posse do mandatário era a "maior de todos os tempos", mesmo com dados oficiais apontando o caminho contrário.
Ao ser perguntado sobre o tema, o porta-voz deu uma resposta ainda pior, dizendo que "às vezes, nós podemos não concordar com os fatos". A situação foi ironizada nas redes sociais, onde os usuários criaram os "Spicer Facts" para todas as notícias que eram ampliadas ou inventadas.
Também nas mídias sociais, o secretário de imprensa do governo cometeu outra gafe: ele retuitou o perfil satírico de notícias "The Onion", que havia postado que o trabalho de Spicer no novo governo "será o de abastecer o público norte-americano com desinformação robusta e claramente articulada".
Mostrando desconhecimento de quem era o perfil, ele escreveu o comentário "acertou em cheio" com o link da matéria. Os usuários do Twitter ironizaram, mais uma vez, o porta-voz.
Outra fala que causou discórdia foi sobre o "banimento" de Trump aos imigrantes de sete países. Chamado de "travel ban" até mesmo pelo presidente, Spicer criticou aqueles que chamavam a medida de banimento porque ela não seria um veto. Ao ser questionado por um jornalista sobre os motivos que levavam o próprio presidente a usar a palavra, o secretário afirmou que Trump "usava as palavras que a mídia usa".
Além de causar constrangimentos, algumas das gafes podem ser consideradas "menos" graves, como no dia em que ele apareceu com os dentes sujos perante à imprensa ou de ter usado um broche com a bandeira norte-americana de cabeça para baixo.
Outro fato bastante comum no início dos seus pronunciamentos diários à imprensa, era o fato do porta-voz chamar nomes de jornalistas que não estavam nas coletivas. (ANSA)
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