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Relembre outros ataques do Estado Islâmico na França

20/04/2017 19h47

SÃO PAULO, 20 ABR (ANSA) - Participante ativa da coalizão internacional que combate o Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque, a França tem sido o principal alvo do grupo jihadista entre as potências ocidentais. Veja abaixo os ataques reivindicados pelo EI contra a maior força bélica da Europa: Janeiro de 2015 - A atual fase de terror que assola a França teve início no dia 7 de janeiro de 2015, quando os irmãos Said e Chérif Kouachi, ambos armados com metralhadoras, invadiram a redação do jornal satírico "Charlie Hebdo", já alvo de ameaças anteriores por ter publicado charges do profeta Maomé.   

Eles abriram fogo e assassinaram 12 pessoas, incluindo alguns dos principais cartunistas da publicação e um policial muçulmano que já estava rendido na calçada. Dois dias mais tarde, o casal Hayat Boumeddiene e Amédy Coulibaly mataram cinco indivíduos em um mercado judaico na capital francesa. Antes disso, Coulibaly já havia assassinado uma policial durante uma troca de tiros.   

O saldo total daqueles três dias de tensão em Paris foi de 18 vítimas, sem contar os terroristas, todos mortos pela Polícia.   

Novembro de 2015 - Paris viveu o pior momento de sua história recente na noite de 13 de novembro de 2015, quando uma série de atentados matou 130 pessoas. Os ataques incluíram explosões nos arredores do Stade de France, onde França e Alemanha disputavam um amistoso, um sequestro na casa de shows Bataclan e tiroteios em bares e restaurantes dos 10º e 11º arrondissements. O único suspeito vivo é o belga Salah Abdeslam, que está preso em uma penitenciária de segurança máxima, mas se recusa a colaborar com a Justiça.   

Julho de 2016 - No dia 14 de julho de 2016, em plena festa pelo Dia da Bastilha, o franco-tunisiano Mohamed Bouhlel invadiu com um caminhão uma alameda fechada para pedestres em Nice, no sul da França, e matou 86 pessoas. A ação inaugurou um novo modelo de ataques na Europa, que viria a ser repetido em cidades como Berlim, Londres e Estocolmo.   

Julho de 2016 (2) - No dia 26 de julho do ano passado, dois homens invadiram uma igreja na pequena cidade de Saint-Étienne-du-Rouvray, perto de Rouen, e degolaram o padre da paróquia, Jacques Hamel, de 84 anos, em pleno altar. Antes de matar o religioso, os terroristas o fizeram se ajoelhar e celebraram uma missa em árabe, que foi gravada. Ambos acabaram mortos pelas forças de segurança. (ANSA)
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