Prisão de assange é tida como 'prioridade' por Trump
WASHINGTON, 21 ABR (ANSA) - O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, afirmou na noite da última quinta-feira (20), durante uma coletiva de imprensa, que a prisão do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, é considerada uma "prioridade" pelo presidente Donald Trump.
Segundo Sessions, o Departamento de Justiça está preparando atos de acusação contra o australiano e outros membros da organização, que já divulgou milhares de documentos diplomáticos e militares sigilosos dos EUA.
"Tentaremos colocar na prisão certas pessoas", declarou o procurador, acrescentando que o caso "supera tudo aquilo" que ele conhece. "Temos profissionais que estão na segurança dos EUA há anos e estão chocados com o número de documentos vazados", disse.
De acordo com o jornal "The Washington Post", Assange pode ser acusado de conspiração, furto de bens governamentais ou violação da lei sobre espionagem. Durante a administração de Barack Obama, o Departamento de Justiça decidira não incriminar o WikiLeaks alegando que isso abriria precedente para processar os veículos de imprensa que publicaram arquivos confidenciais.
No entanto, o caso nunca foi formalmente fechado, permitindo que o novo governo voltasse a examiná-lo. Além dos documentos sigilosos divulgados em 2010, a investigação deve apurar o vazamento da informação de que a Agência Central de Inteligência (CIA) seria capaz de monitorar cidadãos por meio de smartphones e televisores.
Atualmente, Assange vive na embaixada do Equador no Reino Unido e responde a processo por abuso sexual na Suécia. Ele afirma que o caso é apenas um pretexto para extraditá-lo aos Estados Unidos.
Pouco antes da posse de Trump, o australiano havia prometido se entregar caso a ex-militar Chelsea Manning, responsável por passar arquivos secretos ao WikiLeaks, fosse libertada, o que acontecerá em 17 de maio. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo Sessions, o Departamento de Justiça está preparando atos de acusação contra o australiano e outros membros da organização, que já divulgou milhares de documentos diplomáticos e militares sigilosos dos EUA.
"Tentaremos colocar na prisão certas pessoas", declarou o procurador, acrescentando que o caso "supera tudo aquilo" que ele conhece. "Temos profissionais que estão na segurança dos EUA há anos e estão chocados com o número de documentos vazados", disse.
De acordo com o jornal "The Washington Post", Assange pode ser acusado de conspiração, furto de bens governamentais ou violação da lei sobre espionagem. Durante a administração de Barack Obama, o Departamento de Justiça decidira não incriminar o WikiLeaks alegando que isso abriria precedente para processar os veículos de imprensa que publicaram arquivos confidenciais.
No entanto, o caso nunca foi formalmente fechado, permitindo que o novo governo voltasse a examiná-lo. Além dos documentos sigilosos divulgados em 2010, a investigação deve apurar o vazamento da informação de que a Agência Central de Inteligência (CIA) seria capaz de monitorar cidadãos por meio de smartphones e televisores.
Atualmente, Assange vive na embaixada do Equador no Reino Unido e responde a processo por abuso sexual na Suécia. Ele afirma que o caso é apenas um pretexto para extraditá-lo aos Estados Unidos.
Pouco antes da posse de Trump, o australiano havia prometido se entregar caso a ex-militar Chelsea Manning, responsável por passar arquivos secretos ao WikiLeaks, fosse libertada, o que acontecerá em 17 de maio. (ANSA)
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