China exige que Trump tenha 'autocontrole' sobre Coreia
PEQUIM E TÓQUIO, 24 ABR (ANSA) - O presidente da China, Xi Jinping, pediu o "autocontrole" e a "moderação" ao seu homólogo norte-americano, Donald Trump, sobre a crise com a Coreia do Norte durante um telefonema entre os dois líderes, informou a TV estatal "CCTV" nesta segunda-feira (24).
De acordo com a emissora, durante o telefonema, o chinês informou que seu governo é contrário ao planos nucleares de Pyongyang, mas pediu que "todas as partes exerçam o autocontrole para não agravar a situação".
Além de conversar com Xi Jinping, Trump também telefonou para o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, para debater a crise com a Coreia do Norte e ouviu do líder do governo nipônico que será preciso "maior disciplina" após as provocações do ditador Kim Jong-un.
Durante os 30 minutos de conversa telefônica, definida como de "tons intensos" por Abe, o premier afirmou que concordou com a fala do norte-americano de que todas as opções "ainda estão na mesa" para tentar resolver a crise. Para Abe, o regime norte-coreano representa uma grave ameaça à soberania japonesa e para a inteira comunidade internacional.
Os dois telefonemas foram feitos por conta de um possível novo teste nuclear de Pyongyang nesta terça-feira (25), quando o governo celebrará os 85 anos da fundação do Korean People's Army (KPA), as forças armadas do país que lideraram a "revolução". O temor é que Kim Jong-um leve adiante o sexto teste nuclear, o que poderia desencadear até uma ação militar norte-americana no país.
Nas últimas semanas, tanto Trump como membros de seu governo fizeram declarações públicas dizendo que a "paciência" com o regime norte-coreano estava acabando. Por diversas vezes, os líderes dos EUA ameaçaram o país com um ataque militar.
- Carl Vinson: Durante o telefonema, Shinzo Abe confirmou que a Marinha de sua nação fará exercícios militares com o porta-aviões Carl Vinson e a frota de destroyers nesta semana. O navio militar foi para a Austrália após o governo Trump informar que ele estava indo para a península coreana - o que acabou não se concretizando.
De acordo com a agência sul-coreana Yonhap, os militares do país também farão exercícios com os norte-americanos em breve. Os EUA são um dos maiores aliados dos dois países e prometeram "proteger" os sul-coreanos em caso de ataque de Pyongyang.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com a emissora, durante o telefonema, o chinês informou que seu governo é contrário ao planos nucleares de Pyongyang, mas pediu que "todas as partes exerçam o autocontrole para não agravar a situação".
Além de conversar com Xi Jinping, Trump também telefonou para o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, para debater a crise com a Coreia do Norte e ouviu do líder do governo nipônico que será preciso "maior disciplina" após as provocações do ditador Kim Jong-un.
Durante os 30 minutos de conversa telefônica, definida como de "tons intensos" por Abe, o premier afirmou que concordou com a fala do norte-americano de que todas as opções "ainda estão na mesa" para tentar resolver a crise. Para Abe, o regime norte-coreano representa uma grave ameaça à soberania japonesa e para a inteira comunidade internacional.
Os dois telefonemas foram feitos por conta de um possível novo teste nuclear de Pyongyang nesta terça-feira (25), quando o governo celebrará os 85 anos da fundação do Korean People's Army (KPA), as forças armadas do país que lideraram a "revolução". O temor é que Kim Jong-um leve adiante o sexto teste nuclear, o que poderia desencadear até uma ação militar norte-americana no país.
Nas últimas semanas, tanto Trump como membros de seu governo fizeram declarações públicas dizendo que a "paciência" com o regime norte-coreano estava acabando. Por diversas vezes, os líderes dos EUA ameaçaram o país com um ataque militar.
- Carl Vinson: Durante o telefonema, Shinzo Abe confirmou que a Marinha de sua nação fará exercícios militares com o porta-aviões Carl Vinson e a frota de destroyers nesta semana. O navio militar foi para a Austrália após o governo Trump informar que ele estava indo para a península coreana - o que acabou não se concretizando.
De acordo com a agência sul-coreana Yonhap, os militares do país também farão exercícios com os norte-americanos em breve. Os EUA são um dos maiores aliados dos dois países e prometeram "proteger" os sul-coreanos em caso de ataque de Pyongyang.
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