Em ato contra Macri,agricultores argentinos fazem 'Verdurazo'
BUENOS AIRES, 25 ABR (ANSA) - Pequenos produtores de alimentos argentinos realizaram nesta segunda-feira (24), em Buenos Aires, um protesto para pressionar o governo do presidente Mauricio Macri a sancionar a Lei de Emergência para as economias regionais.
Batizado de "Verdurazo", os produtores distribuíram cerca de 20 mil quilos de verduras na Plaza de Mayo, em frente à sede do governo, a Casa Rosada. O movimento foi organizado pela União dos Trabalhadores da Terra, que integra a Confederação dos Trabalhadores da Economia Popular (CTEP).
Além da pressão para que Macri sancione a lei, que foi apresentada em setembro do ano passado e que libera o acesso à terra para pequenos produtores, os agricultores pedem a total suspensão do desalojamento de camponeses de suas terras, a imediata regulamentação e a dotação orçamentária para a Lei da Agicultura Familiar.
Essa é a segunda vez que eles promovem um "Verdurazo" em Buenos Aires. A primeira aconteceu em 14 de setembro de 2016, quando os agricultores também distribuíram cerca de 20 mil quilos de verduras para "tornar visível" seus problemas de acesso à terra.
O "antecessor" desse movimento tinha sido o "Frutazo", em agosto do mesmo ano, quando os produtores de maçãs e peras das províncias argentinas de Río Negro e Neuquén tinham dado seis mil quilos das frutas a quem passava pela praça.
Os produtores explicaram, através de um comunicado, que as economias regionais que produzem para o mercado interno estão em "crise" por conta de "um modelo de produção baseado em insumos com preços em dólar e um sistema de comercialização com uma diferença, em média, de 400% entre o que recebe o trabalhador e o que o seu vizinho paga quando vai ao mercado de bairro".
Nesse sentido, eles também alertaram que a "desvalorização, o aumento das tarifas, a inflação, a abertura às importações, a queda do consumo e a grave situação estrutural de vários setores diferentes" são os fatores responsáveis para essa crise na produção. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Batizado de "Verdurazo", os produtores distribuíram cerca de 20 mil quilos de verduras na Plaza de Mayo, em frente à sede do governo, a Casa Rosada. O movimento foi organizado pela União dos Trabalhadores da Terra, que integra a Confederação dos Trabalhadores da Economia Popular (CTEP).
Além da pressão para que Macri sancione a lei, que foi apresentada em setembro do ano passado e que libera o acesso à terra para pequenos produtores, os agricultores pedem a total suspensão do desalojamento de camponeses de suas terras, a imediata regulamentação e a dotação orçamentária para a Lei da Agicultura Familiar.
Essa é a segunda vez que eles promovem um "Verdurazo" em Buenos Aires. A primeira aconteceu em 14 de setembro de 2016, quando os agricultores também distribuíram cerca de 20 mil quilos de verduras para "tornar visível" seus problemas de acesso à terra.
O "antecessor" desse movimento tinha sido o "Frutazo", em agosto do mesmo ano, quando os produtores de maçãs e peras das províncias argentinas de Río Negro e Neuquén tinham dado seis mil quilos das frutas a quem passava pela praça.
Os produtores explicaram, através de um comunicado, que as economias regionais que produzem para o mercado interno estão em "crise" por conta de "um modelo de produção baseado em insumos com preços em dólar e um sistema de comercialização com uma diferença, em média, de 400% entre o que recebe o trabalhador e o que o seu vizinho paga quando vai ao mercado de bairro".
Nesse sentido, eles também alertaram que a "desvalorização, o aumento das tarifas, a inflação, a abertura às importações, a queda do consumo e a grave situação estrutural de vários setores diferentes" são os fatores responsáveis para essa crise na produção. (ANSA)
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