Sérgio Moro adia depoimento de Lula para 10 de maio
SÃO PAULO, 26 ABR (ANSA) - O juiz federal Sergio Moro alterou nesta quarta-feira (26) a data do interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato para o próximo dia 10 de maio. Inicialmente, a audiência estava marcada para o dia 3 de maio.
Em sua decisão, Moro citou as manifestações previstas para a data do depoimento como justicativa. "É possível que, na data do interrogatório, ocorram manifestações favoráveis ou contrárias ao acusado em questão [Lula], já que se trata de uma personalidade política, líder de partido e ex-presidente da República", disse.
A expectativa era que o movimento "Ocupa Curitiba", organizado pela Frente Brasil Popular, reunisse cerca de 50 mil pessoas em Curitiba para apoiar o petista. No entanto, alguns movimentos de direita também planejavam se manifestar.
Segundo descrito no despacho, "as manifestações são permitidas desde que pacíficas. Havendo o que não se espera, violência, deve ser controlada e apuradas as responsabilidades, inclusive de eventuais incitadores", escreveu Moro.
Na última segunda-feira (24), a alteração havia sido solicitada pela Polícia Federal (PF). No requerimento enviado à Justiça, a superintendência regional da PF no Paraná pediu mais tempo, pois precisava realizar tratativas com orgãos de segurança e inteligência.
A audiência marcará a primeira vez que o ex-presidente será ouvido por Moro presencialmente, na sede da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba. Lula é acusado de ocultar bens na ação penal que investiga a origem de um apartamento tríplex no Guarujá, em São Paulo, construído pela empreiteira OAS. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em sua decisão, Moro citou as manifestações previstas para a data do depoimento como justicativa. "É possível que, na data do interrogatório, ocorram manifestações favoráveis ou contrárias ao acusado em questão [Lula], já que se trata de uma personalidade política, líder de partido e ex-presidente da República", disse.
A expectativa era que o movimento "Ocupa Curitiba", organizado pela Frente Brasil Popular, reunisse cerca de 50 mil pessoas em Curitiba para apoiar o petista. No entanto, alguns movimentos de direita também planejavam se manifestar.
Segundo descrito no despacho, "as manifestações são permitidas desde que pacíficas. Havendo o que não se espera, violência, deve ser controlada e apuradas as responsabilidades, inclusive de eventuais incitadores", escreveu Moro.
Na última segunda-feira (24), a alteração havia sido solicitada pela Polícia Federal (PF). No requerimento enviado à Justiça, a superintendência regional da PF no Paraná pediu mais tempo, pois precisava realizar tratativas com orgãos de segurança e inteligência.
A audiência marcará a primeira vez que o ex-presidente será ouvido por Moro presencialmente, na sede da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba. Lula é acusado de ocultar bens na ação penal que investiga a origem de um apartamento tríplex no Guarujá, em São Paulo, construído pela empreiteira OAS. (ANSA)
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