Presidente interino da FN renuncia após polêmica antissemita
PARIS, 28 ABR (ANSA) - O francês e eurodeputado Jean-Francois Jalkh recusou nesta sexta-feira (28) a indicação para assumir interinamente a Presidência do partido ultranacionalista Frente Nacional (FN), que tem como candidata ao Eliseu Marine Le Pen.
Jalkh desistiu de liderar o partido devido ao ressurgimento de polêmicas envolvendo uma suposta declaração sua "negacionista" de 2005, que coloca em dúvida a existência de câmaras de gás em campos de concentração nazistas. O posto na FN, então, deverá ser assumido por Steeve Briois, prefeito de Henin-Beaumont, bastião político de Le Pen. Há três dias, Marine Le Pen anunciou sua renúncia temporária à liderância da FN. A candidata, que concorrerá no segundo turno das eleições presidenciais francesas contra Emmanuel Macron no dia 7 de maio, tenta se afastar da imagem de extrema-direita de seu partido para atrair votos de eleitores mais moderados. "O momento decisivo está se aproximando. Sempre considerei que o presidente da França é o presidente de todos os franceses e que, por isso, deve unir todos os franceses", explicou Le Pen, um dia após a votação do primeiro turno das eleições. A Frente Nacional é um partido fundado pelo pai de Marine Le Pen, Jean-Marie Le Pen, que defende posições ultranacioanalistas, como políticas com restrições imigratórias.
Em 2015, Jean-Marie Le Pen também disse que as câmaras de gás foram "apenas um detalhe da história". A declaração abriu uma crise com Marine, que o expulsou do partido. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Jalkh desistiu de liderar o partido devido ao ressurgimento de polêmicas envolvendo uma suposta declaração sua "negacionista" de 2005, que coloca em dúvida a existência de câmaras de gás em campos de concentração nazistas. O posto na FN, então, deverá ser assumido por Steeve Briois, prefeito de Henin-Beaumont, bastião político de Le Pen. Há três dias, Marine Le Pen anunciou sua renúncia temporária à liderância da FN. A candidata, que concorrerá no segundo turno das eleições presidenciais francesas contra Emmanuel Macron no dia 7 de maio, tenta se afastar da imagem de extrema-direita de seu partido para atrair votos de eleitores mais moderados. "O momento decisivo está se aproximando. Sempre considerei que o presidente da França é o presidente de todos os franceses e que, por isso, deve unir todos os franceses", explicou Le Pen, um dia após a votação do primeiro turno das eleições. A Frente Nacional é um partido fundado pelo pai de Marine Le Pen, Jean-Marie Le Pen, que defende posições ultranacioanalistas, como políticas com restrições imigratórias.
Em 2015, Jean-Marie Le Pen também disse que as câmaras de gás foram "apenas um detalhe da história". A declaração abriu uma crise com Marine, que o expulsou do partido. (ANSA)
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