Países com dívida alta têm de pensar em crescer, diz BCE
BRUXELAS, 29 MAI (ANSA) - Em discurso no Parlamento da União Europeia nesta segunda-feira (29), o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou que os países endividados devem pensar em como impulsionar seu crescimento econômico.
A declaração interessa sobretudo a sua nação de origem, a Itália, que tem a segunda maior dívida pública do bloco, atrás apenas da Grécia, e vem se debatendo com Bruxelas para implantar políticas de crescimento em detrimento da austeridade fiscal.
"Está claro que, enquanto a inflação converge rumo a nossos objetivos, os países com dívida elevada e pouco crescimento enfrentarão juros mais altos. É necessário então promover políticas de equilíbrio, mas sobretudo políticas que aumentem o crescimento", disse Draghi.
A dívida pública italiana equivale a 132,6% do Produto Interno Bruto (PIB) - a da Grécia é de 179% - e está bastante acima da média do bloco, que fechou 2016 em 83,5%. Além disso, seu PIB teve o segundo crescimento mais modesto dentro da UE em 2016, 0,9%, colocando a península à frente apenas da Irlanda, cuja economia permaneceu estagnada no ano passado.
Draghi também deixou claro que ainda é "muito cedo" para mudar a política monetária do BCE, indicando mais uma vez que não vê um prazo para encerrar o "quantitative easing" (QE), seu programa de estímulo à economia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração interessa sobretudo a sua nação de origem, a Itália, que tem a segunda maior dívida pública do bloco, atrás apenas da Grécia, e vem se debatendo com Bruxelas para implantar políticas de crescimento em detrimento da austeridade fiscal.
"Está claro que, enquanto a inflação converge rumo a nossos objetivos, os países com dívida elevada e pouco crescimento enfrentarão juros mais altos. É necessário então promover políticas de equilíbrio, mas sobretudo políticas que aumentem o crescimento", disse Draghi.
A dívida pública italiana equivale a 132,6% do Produto Interno Bruto (PIB) - a da Grécia é de 179% - e está bastante acima da média do bloco, que fechou 2016 em 83,5%. Além disso, seu PIB teve o segundo crescimento mais modesto dentro da UE em 2016, 0,9%, colocando a península à frente apenas da Irlanda, cuja economia permaneceu estagnada no ano passado.
Draghi também deixou claro que ainda é "muito cedo" para mudar a política monetária do BCE, indicando mais uma vez que não vê um prazo para encerrar o "quantitative easing" (QE), seu programa de estímulo à economia. (ANSA)
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