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Restos mortais de Garrincha 'desaparecem' de cemitério no Rio

31/05/2017 14h05

SÃO PAULO, 31 MAI (ANSA) - Mais de 30 anos após sua morte, os restos mortais do Mané Garrincha desapareceram do Cemitério de Raiz da Serra, em Magé, na Baixada Fluminense, informam o jornal "O Globo" e o portal "UOL".   


Segundo as duas reportagens, que confirmaram as informações com familiares e com a administração do local, ninguém sabe o que aconteceu com o corpo do craque da Seleção Brasileira, falecido em 1983.   


O "desaparecimento" foi constatado após o atual prefeito de Magé, Rafael Tubarão, fazer uma busca sobre o local exato do sepultamento para homenagear o ex-jogador, que completaria 84 anos em 2017.   


A pesquisa foi realizada porque existem duas sepulturas no local com o nome de Garrincha: uma onde ele foi enterrado e posteriormente retirado para enterrar outro parente do ex-atleta e outra construída pela Prefeitura dois anos após a sua morte.   


Quando os documentos foram checados, pela Secretaria de Ação Social, havia a informação de que o corpo tinha sido exumado. No entanto, parentes informaram que não viram o processo de exumação e que ela ocorreu há cerca de 10 anos. Mas, não há documentação informando para onde os restos mortais foram levados.   


"Pelo que a gente pesquisou, não há a certeza de que ele está enterrado. Temos a informação de que o corpo foi exumado e levado para um nicho [gavetas que existem no cemitério], mas não há documento que comprove isso", disse Priscila Libério, atual administradora do cemitério, ao jornal "O Globo".   


Agora, o destino do corpo é incerto e o prefeito de Magé informou que "se a família concordar, faço exumação nas sepulturas e um DNA para saber se algum é o corpo de Garrincha".   


O ídolo do Botafogo e da Seleção morreu no dia 20 de janeiro de 1983, aos 49 anos, vítima do alcoolismo. Entre os melhores momentos de sua carreira, estão seus dois títulos mundiais da Copa, em 1958 e 1962. (ANSA)
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