Itália cobra mais compromisso de europeus com imigrantes
BRUXELAS, 22 JUN (ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, pediu que os países europeus tenham mais "compromisso" com a crise migratória enfrentada pelo continente nos últimos anos. O premier se reuniu com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, nesta quinta-feira (22) em Bruxelas.
Ao ser questionado por jornalistas sobre o dossiê da imigração ao continente, Gentiloni afirmou que "seja do ponto de vista econômico ou das escolhas políticas, é preciso um compromisso maior", mas é necessário reconhecer que "a Comissão e o presidente Juncker estão cientes" disso.
"Fico feliz que isso se traduzirá em um refinanciamento de fundos para a África, do qual a Comissão será uma das promotoras", acrescentou. A fala refere-se ao fato da Itália ter tentado, nos últimos anos, fazer com que a UE fechasse acordos com países africanos para frear o fluxo migratório, como foi feito com a Turquia.
Diferentemente da Grécia, que recebe a maior parte de sírios e iraquianos que chegam à Europa, a Itália recebe a maior parte dos imigrantes ilegais que vêm do continente africano.
Por sua vez, Juncker afirmou que os italianos poderão "contar com a solidariedade europeia" para enfrentar a crise com os imigrantes e confirmou a determinação conjunta "para atuar com a agenda europeia sobre a imigração".
Além disso, os dois ainda concordaram em "acelerar" as medidas aprovadas em reuniões anteriores do bloco e assegurar o "financiamento suficiente" para enfrentar os problemas causados pela grande chegada de imigrantes.
As reuniões em Bruxelas seguem durante todo o dia e envolvem desde o debate de temas em comum, como a questão da saída do Reino Unido do bloco, o chamado Brexit, e a escolha das cidades que sediarão duas agências da UE que, atualmente, estão em Londres. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Ao ser questionado por jornalistas sobre o dossiê da imigração ao continente, Gentiloni afirmou que "seja do ponto de vista econômico ou das escolhas políticas, é preciso um compromisso maior", mas é necessário reconhecer que "a Comissão e o presidente Juncker estão cientes" disso.
"Fico feliz que isso se traduzirá em um refinanciamento de fundos para a África, do qual a Comissão será uma das promotoras", acrescentou. A fala refere-se ao fato da Itália ter tentado, nos últimos anos, fazer com que a UE fechasse acordos com países africanos para frear o fluxo migratório, como foi feito com a Turquia.
Diferentemente da Grécia, que recebe a maior parte de sírios e iraquianos que chegam à Europa, a Itália recebe a maior parte dos imigrantes ilegais que vêm do continente africano.
Por sua vez, Juncker afirmou que os italianos poderão "contar com a solidariedade europeia" para enfrentar a crise com os imigrantes e confirmou a determinação conjunta "para atuar com a agenda europeia sobre a imigração".
Além disso, os dois ainda concordaram em "acelerar" as medidas aprovadas em reuniões anteriores do bloco e assegurar o "financiamento suficiente" para enfrentar os problemas causados pela grande chegada de imigrantes.
As reuniões em Bruxelas seguem durante todo o dia e envolvem desde o debate de temas em comum, como a questão da saída do Reino Unido do bloco, o chamado Brexit, e a escolha das cidades que sediarão duas agências da UE que, atualmente, estão em Londres. (ANSA)
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