Relatório da Fifa levanta suspeita de propina contra Teixeira
SÃO PAULO, 27 JUN (ANSA) - Um relatório divulgado pela Fifa nesta terça-feira (27) aponta o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira como possível beneficiário de propinas durante o processo de escolha do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022.
A informação está no chamado "Dossiê Garcia", elaborado pelo magistrado norte-americano Michael Garcia, que presidiu a câmara investigativa do Comitê de Ética da Fifa entre 2012 e 2014. Seu relatório também aborda supostas irregularidades na eleição da Rússia como sede do Mundial de 2018 e foi divulgado na íntegra após ter sido parcialmente vazado por um jornal alemão.
Garcia deixou o órgão justamente porque a entidade máxima do futebol mundial, na época presidida por Joseph Blatter, decidira arquivar as conclusões do dossiê. Em seu documento, o norte-americano pedia a investigação de um amistoso entre Brasil e Argentina disputado em novembro de 2010, no Catar.
Segundo ele, o país árabe pagou US$ 7 milhões para receber o jogo, um valor superior ao cobrado no mercado. O objetivo seria influenciar Teixeira, então no comando da CBF, e o presidente da Associação Argentina de Futebol (AFA) na época, Julio Grondona, a votarem pelo Catar na escolha da sede da Copa de 2022, o que acabou se confirmando.
Os contratos relativos à partida foram assinados por meio de uma complicada engenharia financeira e, de acordo com Garcia, eram "pouco claros". Além disso, Teixeira e Grondona teriam sido convencidos a jogar na nação árabe pelo então presidente do Barcelona, Sandro Rosell, preso na Espanha por suspeita de lavagem de dinheiro.
O ex-mandatário do Barça ainda depositou, em junho de 2011, cerca de 2 milhões de euros em uma conta no nome da filha de Teixeira, então com 10 anos. O relatório afirma que o dinheiro partiu do Catar, mas ressalta que não há provas da ligação entre a transferência e a candidatura do país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A informação está no chamado "Dossiê Garcia", elaborado pelo magistrado norte-americano Michael Garcia, que presidiu a câmara investigativa do Comitê de Ética da Fifa entre 2012 e 2014. Seu relatório também aborda supostas irregularidades na eleição da Rússia como sede do Mundial de 2018 e foi divulgado na íntegra após ter sido parcialmente vazado por um jornal alemão.
Garcia deixou o órgão justamente porque a entidade máxima do futebol mundial, na época presidida por Joseph Blatter, decidira arquivar as conclusões do dossiê. Em seu documento, o norte-americano pedia a investigação de um amistoso entre Brasil e Argentina disputado em novembro de 2010, no Catar.
Segundo ele, o país árabe pagou US$ 7 milhões para receber o jogo, um valor superior ao cobrado no mercado. O objetivo seria influenciar Teixeira, então no comando da CBF, e o presidente da Associação Argentina de Futebol (AFA) na época, Julio Grondona, a votarem pelo Catar na escolha da sede da Copa de 2022, o que acabou se confirmando.
Os contratos relativos à partida foram assinados por meio de uma complicada engenharia financeira e, de acordo com Garcia, eram "pouco claros". Além disso, Teixeira e Grondona teriam sido convencidos a jogar na nação árabe pelo então presidente do Barcelona, Sandro Rosell, preso na Espanha por suspeita de lavagem de dinheiro.
O ex-mandatário do Barça ainda depositou, em junho de 2011, cerca de 2 milhões de euros em uma conta no nome da filha de Teixeira, então com 10 anos. O relatório afirma que o dinheiro partiu do Catar, mas ressalta que não há provas da ligação entre a transferência e a candidatura do país. (ANSA)
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