Itália é um dos países mais afetados em ciberataque
PARIS E MOSCOU, 28 JUN (ANSA) - Após um novo grande ciberataque atingir empresas e entidades de todo o mundo, uma pesquisa da ESET Internet Security, empresa de segurança digital, revelou nesta quarta-feira (28) que a Itália foi o segundo país mais atingido por hackers ontem (27).
De acordo com o estudo, o país mais afetado foi a Ucrânia, que teve 78% dos computadores infectados. Atrás da Itália (10%), os países mais atingidos foram Israel (5%), Sérvia (2%), Romênia, Estados Unidos, Lituânia e Hungria (1% cada).
Outras nações também foram alvos do ciberataque que afetou as operações de diversas empresas do mundo todo: Alemanha, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Noruega, Reino Unido e Estados Unidos.
Para o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Pavlo Klimkin, a Rússia "pode certamente estar envolvida na ação dos hackers. "O ataque de ontem é um dos mais perigosos. No passado, a Ucrânia já foi alvo em várias ocasiões por parte da Rússia. Agora nossas redes bancárias e do governo estão sob ataque. Estou convencido de que a Rússia pode estar por trás do ataque", disse à ANSA.
Já a Grã-Bretanha não exclui a possibilidade de reagir com um ataque militar, incluindo ataques aéreos, contra o ciberataque, informou o ministro da Defesa, Michael Fallon ao jornal britânico "Telegraph".
Nesta quarta, o governo indiano confirmou que o porto de Mumbaí, o maior da Índia, também foi infectado. De acordo com a Marinha, o ataque aos sistemas da empresa de transportes A.P.
Moller-Maersk paralisou as atividades do grupo dinamarquês em seu terminal do Jawaharlal Nehru Port Trust (JNPT) de Mumbai.
Em comunicado, o governo informou que as autoridades "foram informadas pelo operador do terminal privado de que o problema é consequência da perturbação mundial registrada após um ciberataque". Além disso, o malware também afetou empresas brasileiras.
Segundo a empresa Kaspersky, o ataque cibernético global causou duas mil contaminações em todo mundo, mas no Brasil ainda não há dados consolidados sobre o alcance do ataque. O vírus afetou companhias como bancos, aeroportos, escritórios governamentais. De acordo com a empresa de segurança Group-IB, o vírus que causou o problema foi identificado como "Petya".
Vírus roubado da NSA O vírus Petya, responsável pelo novo ciberataque contra empresas da Europa e dos Estados Unidos usa, ao que tudo indica, o "EternalBlue", um instrumento roubado da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA), informou a empresa de tecnologia "Symantec".
O ransomware é o mesmo utilizado em outro ataque, o "WannaCry", em maio desse ano, que atingiu 150 países. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com o estudo, o país mais afetado foi a Ucrânia, que teve 78% dos computadores infectados. Atrás da Itália (10%), os países mais atingidos foram Israel (5%), Sérvia (2%), Romênia, Estados Unidos, Lituânia e Hungria (1% cada).
Outras nações também foram alvos do ciberataque que afetou as operações de diversas empresas do mundo todo: Alemanha, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Noruega, Reino Unido e Estados Unidos.
Para o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Pavlo Klimkin, a Rússia "pode certamente estar envolvida na ação dos hackers. "O ataque de ontem é um dos mais perigosos. No passado, a Ucrânia já foi alvo em várias ocasiões por parte da Rússia. Agora nossas redes bancárias e do governo estão sob ataque. Estou convencido de que a Rússia pode estar por trás do ataque", disse à ANSA.
Já a Grã-Bretanha não exclui a possibilidade de reagir com um ataque militar, incluindo ataques aéreos, contra o ciberataque, informou o ministro da Defesa, Michael Fallon ao jornal britânico "Telegraph".
Nesta quarta, o governo indiano confirmou que o porto de Mumbaí, o maior da Índia, também foi infectado. De acordo com a Marinha, o ataque aos sistemas da empresa de transportes A.P.
Moller-Maersk paralisou as atividades do grupo dinamarquês em seu terminal do Jawaharlal Nehru Port Trust (JNPT) de Mumbai.
Em comunicado, o governo informou que as autoridades "foram informadas pelo operador do terminal privado de que o problema é consequência da perturbação mundial registrada após um ciberataque". Além disso, o malware também afetou empresas brasileiras.
Segundo a empresa Kaspersky, o ataque cibernético global causou duas mil contaminações em todo mundo, mas no Brasil ainda não há dados consolidados sobre o alcance do ataque. O vírus afetou companhias como bancos, aeroportos, escritórios governamentais. De acordo com a empresa de segurança Group-IB, o vírus que causou o problema foi identificado como "Petya".
Vírus roubado da NSA O vírus Petya, responsável pelo novo ciberataque contra empresas da Europa e dos Estados Unidos usa, ao que tudo indica, o "EternalBlue", um instrumento roubado da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA), informou a empresa de tecnologia "Symantec".
O ransomware é o mesmo utilizado em outro ataque, o "WannaCry", em maio desse ano, que atingiu 150 países. (ANSA)
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