Itália registra caso de tétano em criança após 30 anos
ORISTANO, 28 JUN (ANSA) - Um menino de 10 anos, que passava férias com a família na Sardenha, foi internado com tétano no hospital San Martino em Oristano, na Itália, informou a unidade nesta quarta-feira (28). Esse é o primeiro caso da doença em crianças nos últimos 30 anos no país.
Segundo nota divulgada pelo hospital, a criança foi internada no último sábado (24) e não corre risco de vida. Ele foi infectado pela bactéria Clostridium tetani - para a qual existe vacina disponível - mas o menino não havia sido vacinado por decisão dos pais.
Uma queda de bicicleta, que causou um corte no rosto, foi a origem da infecção. Ele foi levado para um hospital local e, segundo os agentes sanitários, os pais se negaram a tratar a criança com a vacina antitetânica.
Por conta disso, a doença evoluiu até que ele fosse internado no sábado em Oristano, já com sintomas típicos do tétano, como a paralisia facial.
"É um caso de absoluta raridade. O tétano é uma doença não contagiosa que pode ser considerada desaparecida da Itália entre as crianças por conta da vacinação antitetânica. Como confirmou o Instituto Superior de Saúde e o hospital Gaslini de Gênova, não se registravam casos de tétano em crianças há mais de 30 anos", disse o diretor da Unidade Pediátrica do San Martino, Giovanni Zanda.
O caso é mais um a entrar na polêmica sobre a vacinação de crianças na Itália. Nos últimos anos, os movimentos antivacinas ganharam força no país e, segundo as autoridades, por conta disso, doenças que haviam sumido reapareceram.
O sarampo, por exemplo, voltou a registrar um crescimento de mais de 540% em 2017, com mais de três mil casos registrados só nos primeiros meses desse ano. Por causa do aumento, o governo baixou uma lei que obriga que crianças de zero a 12 anos sejam vacinadas para poder frequentar a escola. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo nota divulgada pelo hospital, a criança foi internada no último sábado (24) e não corre risco de vida. Ele foi infectado pela bactéria Clostridium tetani - para a qual existe vacina disponível - mas o menino não havia sido vacinado por decisão dos pais.
Uma queda de bicicleta, que causou um corte no rosto, foi a origem da infecção. Ele foi levado para um hospital local e, segundo os agentes sanitários, os pais se negaram a tratar a criança com a vacina antitetânica.
Por conta disso, a doença evoluiu até que ele fosse internado no sábado em Oristano, já com sintomas típicos do tétano, como a paralisia facial.
"É um caso de absoluta raridade. O tétano é uma doença não contagiosa que pode ser considerada desaparecida da Itália entre as crianças por conta da vacinação antitetânica. Como confirmou o Instituto Superior de Saúde e o hospital Gaslini de Gênova, não se registravam casos de tétano em crianças há mais de 30 anos", disse o diretor da Unidade Pediátrica do San Martino, Giovanni Zanda.
O caso é mais um a entrar na polêmica sobre a vacinação de crianças na Itália. Nos últimos anos, os movimentos antivacinas ganharam força no país e, segundo as autoridades, por conta disso, doenças que haviam sumido reapareceram.
O sarampo, por exemplo, voltou a registrar um crescimento de mais de 540% em 2017, com mais de três mil casos registrados só nos primeiros meses desse ano. Por causa do aumento, o governo baixou uma lei que obriga que crianças de zero a 12 anos sejam vacinadas para poder frequentar a escola. (ANSA)
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