Maduro chama de 'terrorismo' ação de helicóptero em Caracas
CARACAS, 28 JUN (ANSA) - Um helicóptero da Polícia Científica sobrevoou e atacou o prédio do Tribunal Supremo de Justiça em Caracas nesta terça-feira (27) e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classificou o ato de "ataque terrorista".
"Havia no Tribunal Supremo de Justiça uma atividade social e isto poderia ter causado uma tragédia. Atiraram contra o Tribunal e depois sobrevoaram o Ministério de Interior e Justiça. Este é o tipo de escalada armada que venho denunciando", disse o mandatário ressaltando que uma das granadas não explodiu.
Durante o pronunciamento, Maduro destacou que ordenou que as Forças Armadas fossem para as ruas "para defender o direito de ter tranquilidade" no país. "Mais cedo ou mais tarde vamos capturar o helicóptero e quem realizou esse ataque terrorista", finalizou.
Muitos moradores de Caracas postaram fotos do helicóptero, que exibia em um dos lados uma bandeira com a frase "Liberdade 350", em alusão a um artigo da Constituição do país que autoriza protestos contra as autoridades.
De acordo com o presidente, que há mais de três meses é alvo de protestos de milhares de pessoas pela Venezuela, o responsável pelo "ataque" é um agente da Brigada de Ações Especiais (BAE) da Polícia Científica, Oscar Perez. Nas imagens, no entanto, é possível ver duas pessoas no helicóptero.
Nas redes sociais de Perez, há um "manifesto" pedindo a saída de Maduro e convocando a população para ir às ruas protestar contra o governo atual.
Por conta da ação, a capital da Venezuela foi "blindada" e tanques de guerra foram vistos pelas ruas de Caracas. Ao redor do Palácio Miraflores, sede do governo, a segurança foi ainda mais reforçada, com carros policiais e bloqueios militares em uma extensa área. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Havia no Tribunal Supremo de Justiça uma atividade social e isto poderia ter causado uma tragédia. Atiraram contra o Tribunal e depois sobrevoaram o Ministério de Interior e Justiça. Este é o tipo de escalada armada que venho denunciando", disse o mandatário ressaltando que uma das granadas não explodiu.
Durante o pronunciamento, Maduro destacou que ordenou que as Forças Armadas fossem para as ruas "para defender o direito de ter tranquilidade" no país. "Mais cedo ou mais tarde vamos capturar o helicóptero e quem realizou esse ataque terrorista", finalizou.
Muitos moradores de Caracas postaram fotos do helicóptero, que exibia em um dos lados uma bandeira com a frase "Liberdade 350", em alusão a um artigo da Constituição do país que autoriza protestos contra as autoridades.
De acordo com o presidente, que há mais de três meses é alvo de protestos de milhares de pessoas pela Venezuela, o responsável pelo "ataque" é um agente da Brigada de Ações Especiais (BAE) da Polícia Científica, Oscar Perez. Nas imagens, no entanto, é possível ver duas pessoas no helicóptero.
Nas redes sociais de Perez, há um "manifesto" pedindo a saída de Maduro e convocando a população para ir às ruas protestar contra o governo atual.
Por conta da ação, a capital da Venezuela foi "blindada" e tanques de guerra foram vistos pelas ruas de Caracas. Ao redor do Palácio Miraflores, sede do governo, a segurança foi ainda mais reforçada, com carros policiais e bloqueios militares em uma extensa área. (ANSA)
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