Mudanças climáticas estarão na pauta do G20, diz Merkel
BERLIM, 29 JUN (ANSA) - A chanceler alemã, Angela Merkel, reafirmou nesta quinta-feira (29) o compromisso de seu país com o Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas. O pronunciamento ocorreu ao fim de uma reunião que debateu os preparativos para o G20, que ocorre em Hamburgo em julho.
"Nós todos diremos um 'sim' convicto ao acordo de Paris e essa é uma mensagem aos países em desenvolvimento", disse a chanceler hoje em Berlim. Merkel reforçou que o assunto estará na pauta do encontro em Hamburgo e que "as mudanças climáticas são um desafio existencial para o mundo". E ressaltou que os líderes das 20 maiores economias do mundo "não voltarão atrás e não negociarão" o documento mais uma vez - como o presidente dos EUA, Donald Trump, desejava.
No entanto, apesar da postura contrária ao republicano, a anfitriã do evento que ocorre entre os dias 7 e 8 de julho afirmou que os norte-americanos "são parceiros importantes e faremos de tudo para trabalhar com eles também, sem fingir nada".
Após a fala de Merkel, o presidente francês, Emmanuel Macron, concordou com a chanceler e disse que "serve para quase nada isolar um Estado". "Nós respondemos rapidamente com uma declaração conjunta sobre o clima, mas é preciso deixar que um país tenha a possibilidade de reagir a médio prazo. Estou contente que os EUA aceitaram o convite para o G20", disse Macron, que receberá Trump em Paris uma semana após o meeting de Hamburgo.
Por sua vez, o premier italiano, Paolo Gentiloni, fez um apelo após o encontro para que a União Europeia rediscuta as questões ligadas à crise migratória enfrentada pela Itália, mas agradeceu a Merkel pela postura como líder do evento.
"Agradeço a Merkel por essa ocasião de colocar em evidência as nossas posições comuns, que são muitos consolidadas, em vista do G20. Ele será de particular importância em um momento de transição global e no qual o papel da Europa pode ser particularmente relevante e delicado", destacou o chefe do governo.
Lembrando da recente reunião do G7 em Taormina, Gentiloni informou que "há vários pontos de continuidade, do terrorismo às questões migratórias, das mudanças climáticas ao comércio internacional, que são fundamentais para serem enfrentadas nesse contexto em que um novo quadro está se delineando". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Nós todos diremos um 'sim' convicto ao acordo de Paris e essa é uma mensagem aos países em desenvolvimento", disse a chanceler hoje em Berlim. Merkel reforçou que o assunto estará na pauta do encontro em Hamburgo e que "as mudanças climáticas são um desafio existencial para o mundo". E ressaltou que os líderes das 20 maiores economias do mundo "não voltarão atrás e não negociarão" o documento mais uma vez - como o presidente dos EUA, Donald Trump, desejava.
No entanto, apesar da postura contrária ao republicano, a anfitriã do evento que ocorre entre os dias 7 e 8 de julho afirmou que os norte-americanos "são parceiros importantes e faremos de tudo para trabalhar com eles também, sem fingir nada".
Após a fala de Merkel, o presidente francês, Emmanuel Macron, concordou com a chanceler e disse que "serve para quase nada isolar um Estado". "Nós respondemos rapidamente com uma declaração conjunta sobre o clima, mas é preciso deixar que um país tenha a possibilidade de reagir a médio prazo. Estou contente que os EUA aceitaram o convite para o G20", disse Macron, que receberá Trump em Paris uma semana após o meeting de Hamburgo.
Por sua vez, o premier italiano, Paolo Gentiloni, fez um apelo após o encontro para que a União Europeia rediscuta as questões ligadas à crise migratória enfrentada pela Itália, mas agradeceu a Merkel pela postura como líder do evento.
"Agradeço a Merkel por essa ocasião de colocar em evidência as nossas posições comuns, que são muitos consolidadas, em vista do G20. Ele será de particular importância em um momento de transição global e no qual o papel da Europa pode ser particularmente relevante e delicado", destacou o chefe do governo.
Lembrando da recente reunião do G7 em Taormina, Gentiloni informou que "há vários pontos de continuidade, do terrorismo às questões migratórias, das mudanças climáticas ao comércio internacional, que são fundamentais para serem enfrentadas nesse contexto em que um novo quadro está se delineando". (ANSA)
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