Le Pen é indiciada por desvio de verba do Parlamento Europeu
PARIS, 30 JUN (ANSA) - A ex-candidata à Presidência da França e atual deputada, Marine Le Pen, foi indiciada nesta sexta-feira (30) por peculato e por cumplicidade em abuso de confiança no caso que envolve os assistentes parlamentares da Frente Nacional (FN) no Parlamento Europeu.
O indiciamento formal ocorreu após Le Pen prestar depoimento ao juiz Renaud Van Ruymbeke na sede da Procuradoria financeira de Paris. A eurodeputada é acusada de ter desviado fundos do Parlamento Europeu ao firmar contratos fictícios de trabalho de dois assistentes: a sua chefe de Gabinete, Catherine Griset, e seu segurança particular, Thierry Légier. Eles teriam sido contratados como funcionários da entidade, mas teriam atuado nos escritórios franceses do FN, "desviando" o dinheiro para uso em campanhas dentro do país de origem da sigla.
De acordo com o Parlamento Europeu, os danos financeiros estimados por conta dos "funcionários fantasmas", que atuaram durante os anos de 2012 e 2017, são de cinco milhões de euros. O depoimento desta sexta ocorreu após Le Pen se negar a comparecer a uma audiência judicial durante o período em que concorria à Presidência. Ela sempre negou as acusações e afirmou que era alvo de "perseguição" por sua postura eurocética. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O indiciamento formal ocorreu após Le Pen prestar depoimento ao juiz Renaud Van Ruymbeke na sede da Procuradoria financeira de Paris. A eurodeputada é acusada de ter desviado fundos do Parlamento Europeu ao firmar contratos fictícios de trabalho de dois assistentes: a sua chefe de Gabinete, Catherine Griset, e seu segurança particular, Thierry Légier. Eles teriam sido contratados como funcionários da entidade, mas teriam atuado nos escritórios franceses do FN, "desviando" o dinheiro para uso em campanhas dentro do país de origem da sigla.
De acordo com o Parlamento Europeu, os danos financeiros estimados por conta dos "funcionários fantasmas", que atuaram durante os anos de 2012 e 2017, são de cinco milhões de euros. O depoimento desta sexta ocorreu após Le Pen se negar a comparecer a uma audiência judicial durante o período em que concorria à Presidência. Ela sempre negou as acusações e afirmou que era alvo de "perseguição" por sua postura eurocética. (ANSA)
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