Ex-jogador O.J. Simpson ganha liberdade condicional
NOVA YORK, 20 JUL (ANSA) - O ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson, condenado a 33 anos de prisão por roubo a mão armada e sequestro, obteve o direito à liberdade condicional nesta quinta-feira (20).
Preso desde 2008, o ex-atleta de 70 anos poderá deixar a penitenciária de Lovelock, onde está detido, no próximo dia 1º de outubro, graças a seu histórico de bom comportamento atrás das grades.
Na audiência que definiu sua soltura, Simpson, por meio de videoconferência, pediu perdão pelo seus crimes e garantiu que "nada disso" teria acontecido se ele tivesse mais "bom senso".
"Lamento que as coisas tenham se desenrolado desse jeito. Não tinha nenhuma intenção de cometer um delito", declarou o ex-jogador, acrescentando que deseja apenas passar mais tempo com seus filhos e amigos. "Nunca reclamei durante esses nove anos, descontei minha pena", afirmou.
Durante o julgamento, Simpson ainda ressaltou que nunca teve conflitos em sua vida e que nunca apontou uma arma contra alguém. Os quatro membros da comissão que analisou o pedido de liberdade condicional aprovaram o benefício.
Em 1995, o ex-jogador foi absolvido dos assassinatos da ex-esposa Nicole Brown e de seu amigo Ronald Goldman, ocorridos um ano antes. O processo foi alvo de uma intensa cobertura midiática e aconteceu após uma perseguição hollywoodiana, dividindo a opinião pública norte-americana. Recentemente, virou tema do documentário "O povo contra O.J. Simpson", vencedor do Oscar em sua categoria em 2017.
Goldman e Brown foram mortos a facadas, mas a arma usada nos crimes nunca foi encontrada. Mais tarde, em 2008, Simpson seria preso por um assalto a mão armada em um cassino de Las Vegas.
Ele alegava que seu objetivo era impedir a venda de artigos esportivos que lhe pertenciam, porém acabou condenado a 33 anos de cadeia.
Tal qual o "julgamento do século", a audiência desta quinta foi acompanhada ao vivo pelas principais emissoras dos Estados Unidos. "Queremos só que ele volte para casa. Ele não é perfeito, mas é meu melhor amigo", declarou sua filha Arnelle Simpson. Quando sair da cadeia, o ex-jogador deve se mudar para a Flórida. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Preso desde 2008, o ex-atleta de 70 anos poderá deixar a penitenciária de Lovelock, onde está detido, no próximo dia 1º de outubro, graças a seu histórico de bom comportamento atrás das grades.
Na audiência que definiu sua soltura, Simpson, por meio de videoconferência, pediu perdão pelo seus crimes e garantiu que "nada disso" teria acontecido se ele tivesse mais "bom senso".
"Lamento que as coisas tenham se desenrolado desse jeito. Não tinha nenhuma intenção de cometer um delito", declarou o ex-jogador, acrescentando que deseja apenas passar mais tempo com seus filhos e amigos. "Nunca reclamei durante esses nove anos, descontei minha pena", afirmou.
Durante o julgamento, Simpson ainda ressaltou que nunca teve conflitos em sua vida e que nunca apontou uma arma contra alguém. Os quatro membros da comissão que analisou o pedido de liberdade condicional aprovaram o benefício.
Em 1995, o ex-jogador foi absolvido dos assassinatos da ex-esposa Nicole Brown e de seu amigo Ronald Goldman, ocorridos um ano antes. O processo foi alvo de uma intensa cobertura midiática e aconteceu após uma perseguição hollywoodiana, dividindo a opinião pública norte-americana. Recentemente, virou tema do documentário "O povo contra O.J. Simpson", vencedor do Oscar em sua categoria em 2017.
Goldman e Brown foram mortos a facadas, mas a arma usada nos crimes nunca foi encontrada. Mais tarde, em 2008, Simpson seria preso por um assalto a mão armada em um cassino de Las Vegas.
Ele alegava que seu objetivo era impedir a venda de artigos esportivos que lhe pertenciam, porém acabou condenado a 33 anos de cadeia.
Tal qual o "julgamento do século", a audiência desta quinta foi acompanhada ao vivo pelas principais emissoras dos Estados Unidos. "Queremos só que ele volte para casa. Ele não é perfeito, mas é meu melhor amigo", declarou sua filha Arnelle Simpson. Quando sair da cadeia, o ex-jogador deve se mudar para a Flórida. (ANSA)
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