UE aprova redução de substância cancerígena em alimentos
BRUXELAS, 20 JUL (ANSA) - Os países-membros da União Europeia aprovaram uma proposta para reduzir e limitar a quantidade de acrilamida dos alimentos, uma substância cancerígena que aparece em produtos à base de batata, cereais e café.
O composto químico, também chamado de propenamida, é usado em alimentos industrializados e surge naturalmente quando é submetido a processos de fritura, cozimento ou tostagem.
A medida apresentada pela Comissão Europeia recebeu ontem (19) o apoio dos Estados-membros do bloco, mas o texto ainda não estabelece os limites para o uso da acrilamida, apenas impõe que os fabricantes de alimentos reduzam a quantidade da substância.
O texto será enviado ao Parlamento Europeu e ao Conselho para votação, com prazo máximo de três meses antes de sua adoção final. A medida deve entrar em vigor em 2019. Estudos promovidos pela Agência Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) apontaram para o surgimento de câncer em animais após o consumo da substância. De acordo com o comissário europeu Vytenis Andriukaitis, a medida "contribuirá também para sensibilizar a opinião pública de como evitar a exposão de componente químicos em preparos de alimentos". Há algumas semanas, polêmicas surgiram na Bélgica sobre as mudanças que as novas legislações alimentares europeias poderiam causar às tradicionais batatas fritas, um dos pratos mais famosos do país e as quais passam por um processo duplo de fritura. A Comissão Europeia, no entanto, desmentiu que a medida colocará em risco as batatas e garantiu que também "preserva o patrimônio cultural de cada país-membro". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O composto químico, também chamado de propenamida, é usado em alimentos industrializados e surge naturalmente quando é submetido a processos de fritura, cozimento ou tostagem.
A medida apresentada pela Comissão Europeia recebeu ontem (19) o apoio dos Estados-membros do bloco, mas o texto ainda não estabelece os limites para o uso da acrilamida, apenas impõe que os fabricantes de alimentos reduzam a quantidade da substância.
O texto será enviado ao Parlamento Europeu e ao Conselho para votação, com prazo máximo de três meses antes de sua adoção final. A medida deve entrar em vigor em 2019. Estudos promovidos pela Agência Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) apontaram para o surgimento de câncer em animais após o consumo da substância. De acordo com o comissário europeu Vytenis Andriukaitis, a medida "contribuirá também para sensibilizar a opinião pública de como evitar a exposão de componente químicos em preparos de alimentos". Há algumas semanas, polêmicas surgiram na Bélgica sobre as mudanças que as novas legislações alimentares europeias poderiam causar às tradicionais batatas fritas, um dos pratos mais famosos do país e as quais passam por um processo duplo de fritura. A Comissão Europeia, no entanto, desmentiu que a medida colocará em risco as batatas e garantiu que também "preserva o patrimônio cultural de cada país-membro". (ANSA)
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