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Pais de Charlie pedem autorização para levá-lo para casa

25/07/2017 11h51

LONDRES, 25 JUL (ANSA) - Os pais do pequeno bebê Charlie Gard, 11 meses, voltaram a participar de uma audiência na Alta Corte do Reino Unido nesta terça-feira (25) para solicitar a autorização judicial para transferir o menino para casa. A informação foi dada pelo jornal "Daily Mail" e repercutida pela imprensa britânica.   

Ontem (24), a defesa de Chris Gard e Connie Yates anunciou que a família estava retirando a ação na Justiça porque já era "muito tarde" para salvar a vida do menino, que sofre de uma rara doença chamada miopatia mitocondrial.   

Eles lutavam para conseguir uma autorização para que Charlie fizesse um tratamento experimental nos Estados Unidos. No entanto, como houve demora na análise do caso, a doença avançou para um grau irreversível.   

Ainda segundo o "Daily Mail", Yates informou que "quer passar os últimos preciosos momentos" da vida do bebê ao lado dele em sua residência. Atualmente, a criança está internada no Great Ormond Hospital de Londres.   

Já o pai de Charlie informou que eles "não esperam" que ele viva até seu primeiro aniversário, que ocorre no dia 4 de agosto.   

O caso do bebê britânico causou repercussão internacional após a Alta Corte concordar com o pedido dos médicos de desligar os aparelhos do bebê, então com 10 meses. A decisão foi ratificada pela Corte Europeia dos Direitos Humanos.   

Por conta disso, desde o início de julho, o Vaticano - através do hospital católico Bambino Gesù - e até os parlamentares norte-americanos tentaram alternativas para transferir o bebê.   

Os primeiros enviaram uma carta ao hospital londrino, assinada por sete médicos, informando sobre o teste experimental. Já os norte-americanos concederam a cidadania para a família para facilitar o trâmite para o tratamento nos EUA. (ANSA)
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