Aiatolá iraniano que prega fim de Israel chega a SP
SÃO PAULO, 27 JUL (ANSA) - Em meio a protestos de entidades religiosas, o aiatolá xiita iraniano Mohsen Araki, acusado de pregar a destruição do Estado de Israel e de ter ligações com o grupo libanês Hezbollah, desembarcou nesta quinta-feira (27) em São Paulo, onde fará uma palestra sobre o terrorismo islâmico.
Nascido no Iraque, Araki construiu sua vida política e religiosa no Irã e já foi representante do guia supremo do país persa, Ali Khamenei, em Londres - os dois mantêm laços estreitos até hoje.
Além disso, é autor de diversos livros sobre o Islã.
Sua viagem ao Brasil desatou uma onda de críticas por parte de grupos religiosos, a começar pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp). "A Federação Israelita do Estado de São Paulo repudia veementemente a vinda do aiatolá xiita iraquiano Mohsen Araki, que em suas pregações conclama à destruição do Estado de Israel", diz uma nota divulgada pela entidade em 19 de julho.
Em um recente encontro com o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, Araki disse que Israel é um "câncer que precisa ser extirpado do Oriente Médio". "Não podemos permitir que manifestações perigosas de discriminação, destruição e ira sejam semeadas em nosso país, importando para cá um conflito que não queremos ver em nossa terra", acrescenta o comunicado da Fisesp.
Além disso, na última quarta-feira (26), outros líderes religiosos, incluindo católicos, judeus e muçulmanos sunitas, divulgaram uma nota conjunta alertando para o perigo representado por um "discurso destinado a propagar o ódio entre nossas comunidades". Um dos que assinam o texto é o arcebispo de São Paulo, Odilo Scherer.
Araki é convidado do Centro Islâmico no Brasil e inicialmente falaria no Novotel Center Norte, mas o hotel cancelou o evento em suas dependências, sem dar outros esclarecimentos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Nascido no Iraque, Araki construiu sua vida política e religiosa no Irã e já foi representante do guia supremo do país persa, Ali Khamenei, em Londres - os dois mantêm laços estreitos até hoje.
Além disso, é autor de diversos livros sobre o Islã.
Sua viagem ao Brasil desatou uma onda de críticas por parte de grupos religiosos, a começar pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp). "A Federação Israelita do Estado de São Paulo repudia veementemente a vinda do aiatolá xiita iraquiano Mohsen Araki, que em suas pregações conclama à destruição do Estado de Israel", diz uma nota divulgada pela entidade em 19 de julho.
Em um recente encontro com o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, Araki disse que Israel é um "câncer que precisa ser extirpado do Oriente Médio". "Não podemos permitir que manifestações perigosas de discriminação, destruição e ira sejam semeadas em nosso país, importando para cá um conflito que não queremos ver em nossa terra", acrescenta o comunicado da Fisesp.
Além disso, na última quarta-feira (26), outros líderes religiosos, incluindo católicos, judeus e muçulmanos sunitas, divulgaram uma nota conjunta alertando para o perigo representado por um "discurso destinado a propagar o ódio entre nossas comunidades". Um dos que assinam o texto é o arcebispo de São Paulo, Odilo Scherer.
Araki é convidado do Centro Islâmico no Brasil e inicialmente falaria no Novotel Center Norte, mas o hotel cancelou o evento em suas dependências, sem dar outros esclarecimentos. (ANSA)
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