Kim Jong-un diz que pode atingir qualquer parte dos EUA
PYONGYANG, 29 JUN (ANSA) - O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou neste sábado (29) que o segundo teste bem sucedido de um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) mostra que o país é capaz de atingir todo o território dos Estados Unidos.
A declaração foi dada um dia depois de o regime de Pyongyang ter disparado um projétil em direção ao mar do Japão. Segundo Washington, o míssil percorreu cerca de 1 mil quilômetros antes de cair.
Até então, sabia-se que a Coreia do Norte tinha capacidade de atingir o estado do Alasca e ilhas norte-americanas no oceano Pacífico, mas agora analistas acreditam que até cidades como Los Angeles estariam no raio de alcance dos armamentos de Kim.
Segundo a agência oficial norte-coreana, a "KCNA", o líder expressou "grande satisfação" pelo novo lançamento do míssil Hwasong-14 - o primeiro disparo havia sido em 4 de julho - e disse que o teste confirma a possibilidade de usá-lo em eventuais locais de "todo o continente dos Estados Unidos".
Além disso, Kim declarou que o lançamento representa uma "séria advertência" para Washington, a quem acusou de fazer "ameaças de guerra". Em resposta ao teste balístico, os EUA, em parceria com a Coreia do Sul, realizaram exercícios militares na região, inclusive com o disparo de mísseis.
Neste sábado, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, cobrou uma postura mais dura da China e da Rússia contra o programa armamentista de Pyongyang. "Todos os países deveriam assumir uma posição pública dura contra a Coreia do Norte, mantendo e reforçando as sanções da ONU, para garantir que a Coreia do Norte pague as consequências de levar adiante seu programa nuclear", declarou.
Um dos objetivos de Kim Jong-un é dominar a tecnologia capaz de armar um míssil intercontinental com uma ogiva nuclear e assim aumentar seu poder de ameaça aos EUA. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração foi dada um dia depois de o regime de Pyongyang ter disparado um projétil em direção ao mar do Japão. Segundo Washington, o míssil percorreu cerca de 1 mil quilômetros antes de cair.
Até então, sabia-se que a Coreia do Norte tinha capacidade de atingir o estado do Alasca e ilhas norte-americanas no oceano Pacífico, mas agora analistas acreditam que até cidades como Los Angeles estariam no raio de alcance dos armamentos de Kim.
Segundo a agência oficial norte-coreana, a "KCNA", o líder expressou "grande satisfação" pelo novo lançamento do míssil Hwasong-14 - o primeiro disparo havia sido em 4 de julho - e disse que o teste confirma a possibilidade de usá-lo em eventuais locais de "todo o continente dos Estados Unidos".
Além disso, Kim declarou que o lançamento representa uma "séria advertência" para Washington, a quem acusou de fazer "ameaças de guerra". Em resposta ao teste balístico, os EUA, em parceria com a Coreia do Sul, realizaram exercícios militares na região, inclusive com o disparo de mísseis.
Neste sábado, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, cobrou uma postura mais dura da China e da Rússia contra o programa armamentista de Pyongyang. "Todos os países deveriam assumir uma posição pública dura contra a Coreia do Norte, mantendo e reforçando as sanções da ONU, para garantir que a Coreia do Norte pague as consequências de levar adiante seu programa nuclear", declarou.
Um dos objetivos de Kim Jong-un é dominar a tecnologia capaz de armar um míssil intercontinental com uma ogiva nuclear e assim aumentar seu poder de ameaça aos EUA. (ANSA)
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