Itália não reconhece Constituinte e chama Maduro de 'ditador'
ROMA, 31 JUL (ANSA) - A Itália se juntou nesta segunda-feira (31) à lista cada vez maior de países que não reconhecem o resultado da eleição para uma Assembleia Constituinte convocada pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Em entrevista à emissora "Canale 5", o primeiro-ministro do país europeu, Paolo Gentiloni, afirmou que a nação latina está "no limite de uma guerra civil" e vive um "regime ditatorial". "É uma realidade que não reconheceremos. Não reconheceremos a Assembleia Constituinte desejada por Maduro", declarou.
Gentiloni ainda lembrou que há 130 mil ítalo-venezuelanos em condições "muito precárias" por causa da crise. "Vamos nos mover no plano diplomático e naquele da defesa de nossos conacionais", acrescentou.
Com isso, a Itália se junta a países como Brasil, Estados Unidos, Chile, México e Colômbia, que condenaram a eleição para a Constituinte como "ilegítima". A votação havia sido convocada por Maduro no início de maio, em meio à onda de protestos contra as ações do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) para tirar os poderes da Assembleia Nacional, dominada pela oposição.
Com a Constituinte, o presidente pretende substituir o Parlamento eleito em 2015 e reescrever a Carta Magna da Venezuela, já revisada em 1999, por iniciativa de Hugo Chávez. A votação deve agravar ainda mais a crise no país, já que os parlamentares da oposição prometem não ceder o plenário para os deputados constituintes, que tomarão posse nesta semana.
Desde o início dos protestos contra Maduro, no fim de março, mais de 110 pessoas já morreram durante as manifestações. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em entrevista à emissora "Canale 5", o primeiro-ministro do país europeu, Paolo Gentiloni, afirmou que a nação latina está "no limite de uma guerra civil" e vive um "regime ditatorial". "É uma realidade que não reconheceremos. Não reconheceremos a Assembleia Constituinte desejada por Maduro", declarou.
Gentiloni ainda lembrou que há 130 mil ítalo-venezuelanos em condições "muito precárias" por causa da crise. "Vamos nos mover no plano diplomático e naquele da defesa de nossos conacionais", acrescentou.
Com isso, a Itália se junta a países como Brasil, Estados Unidos, Chile, México e Colômbia, que condenaram a eleição para a Constituinte como "ilegítima". A votação havia sido convocada por Maduro no início de maio, em meio à onda de protestos contra as ações do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) para tirar os poderes da Assembleia Nacional, dominada pela oposição.
Com a Constituinte, o presidente pretende substituir o Parlamento eleito em 2015 e reescrever a Carta Magna da Venezuela, já revisada em 1999, por iniciativa de Hugo Chávez. A votação deve agravar ainda mais a crise no país, já que os parlamentares da oposição prometem não ceder o plenário para os deputados constituintes, que tomarão posse nesta semana.
Desde o início dos protestos contra Maduro, no fim de março, mais de 110 pessoas já morreram durante as manifestações. (ANSA)
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