Peru convoca reunião regional para debater crise na Venezuela
LIMA, 31 JUL (ANSA) - O governo do presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, convocou nesta segunda-feira (31) uma reunião com os ministros das Relações Exteriores de diversos países americanos para debater a crise na Venezuela.
A convocação ocorre um dia depois dos venezuelanos irem às urnas para votar na polêmica Assembleia Constituinte, ordenada pelo presidente do país, Nicolás Maduro, e que sofreu fortes críticas de países e entidades pelo mundo.
De acordo com o governo peruano, Argentina, Brasil, Chile, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá e Paraguai já confirmaram participação no encontro que será realizado no dia 8 de agosto em Lima. No entanto, é esperado que outros governos da região ainda confirmem presença.
Ontem, o Gabinete de Kuczynski informou que "não reconheceria" os resultados do pleito "ilegítimo" porque ele "viola as normas da Constituição venezuelana" e "se opõe à vontade soberana do povo".
O mesmo tom foi adotado por quase todos os países latino-americanos, que pedem que Maduro não leve a formação da nova Assembleia adiante.
A convocação do presidente venezuelano gera fortes críticas porque os opositores o acusam de querer se perpetuar no poder.
Atualmente, a Assembleia Nacional é dominada por parlamentares da oposição e, por conta disso, Maduro desabilitou os poderes das medidas tomadas pelo Legislativo.
Desde o dia 1º de abril, milhares de pessoas vão às ruas venezuelanas todos os dias para protestar contra o governo, em atos que já registram cerca de 124 mortes - sendo 14 apenas registradas durante as votações desse domingo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A convocação ocorre um dia depois dos venezuelanos irem às urnas para votar na polêmica Assembleia Constituinte, ordenada pelo presidente do país, Nicolás Maduro, e que sofreu fortes críticas de países e entidades pelo mundo.
De acordo com o governo peruano, Argentina, Brasil, Chile, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá e Paraguai já confirmaram participação no encontro que será realizado no dia 8 de agosto em Lima. No entanto, é esperado que outros governos da região ainda confirmem presença.
Ontem, o Gabinete de Kuczynski informou que "não reconheceria" os resultados do pleito "ilegítimo" porque ele "viola as normas da Constituição venezuelana" e "se opõe à vontade soberana do povo".
O mesmo tom foi adotado por quase todos os países latino-americanos, que pedem que Maduro não leve a formação da nova Assembleia adiante.
A convocação do presidente venezuelano gera fortes críticas porque os opositores o acusam de querer se perpetuar no poder.
Atualmente, a Assembleia Nacional é dominada por parlamentares da oposição e, por conta disso, Maduro desabilitou os poderes das medidas tomadas pelo Legislativo.
Desde o dia 1º de abril, milhares de pessoas vão às ruas venezuelanas todos os dias para protestar contra o governo, em atos que já registram cerca de 124 mortes - sendo 14 apenas registradas durante as votações desse domingo. (ANSA)
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