Israel pretende encerrar atividades da emissora 'Al-Jazeera'
TEL AVIV, 7 AGO (ANSA) - O governo de Israel anunciou neste domingo (6) que pretende fechar os escritórios da emissora "Al Jazeera" em Jerusalém e revogar todas as credenciais dos jornalistas do canal "em breve".
Em um comunicado assinado pelo ministro das Comunicações, Ayub Kara, o governo afirma que a medida também afetaria a versão em inglês de uma das maiores emissoras do mundo árabe.
A tensão entre as duas partes se acirrou por dois motivos. A primeira razão é pela acusação de diversos países árabes de que a emissora do Catar "patrocina" grupos terroristas, em um boicote que já dura semanas ao governo daquele país. O segundo tem a ver com a cobertura da "Al Jazeera" dos recentes conflitos entre palestinos e israelenses na Esplanada das Mesquitas - ou Monte do Templo para os judeus.
"Estamos para adotar algumas medidas para evidenciar a nossa luta contra o terrorismo e contra o Islã extremista, além de nosso apoio ao mundo árabe", disse Kara ressaltando que, para excluir a emissora, precisará haver uma aprovação de uma nova lei. Caso essa nova legislação não seja aprovada, Israel deve fazer o que "está ao seu alcance" e revogar as credenciais de quem trabalha na emissora.
"Chegamos à conclusão que a segurança e a preservação de nossos cidadãos prevalecem sobre a liberdade de expressão. A liberdade de expressão não pode jamais ser a liberdade de incitação. A democracia também tem seus limites", acrescentou ainda. Desde o dia 5 de junho, o Catar e as empresas do país sofrem com um bloqueio de vários países árabes, liderados pela Arábia Saudita, pelo governo daquela nação supostamente apoiar grupos terroristas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em um comunicado assinado pelo ministro das Comunicações, Ayub Kara, o governo afirma que a medida também afetaria a versão em inglês de uma das maiores emissoras do mundo árabe.
A tensão entre as duas partes se acirrou por dois motivos. A primeira razão é pela acusação de diversos países árabes de que a emissora do Catar "patrocina" grupos terroristas, em um boicote que já dura semanas ao governo daquele país. O segundo tem a ver com a cobertura da "Al Jazeera" dos recentes conflitos entre palestinos e israelenses na Esplanada das Mesquitas - ou Monte do Templo para os judeus.
"Estamos para adotar algumas medidas para evidenciar a nossa luta contra o terrorismo e contra o Islã extremista, além de nosso apoio ao mundo árabe", disse Kara ressaltando que, para excluir a emissora, precisará haver uma aprovação de uma nova lei. Caso essa nova legislação não seja aprovada, Israel deve fazer o que "está ao seu alcance" e revogar as credenciais de quem trabalha na emissora.
"Chegamos à conclusão que a segurança e a preservação de nossos cidadãos prevalecem sobre a liberdade de expressão. A liberdade de expressão não pode jamais ser a liberdade de incitação. A democracia também tem seus limites", acrescentou ainda. Desde o dia 5 de junho, o Catar e as empresas do país sofrem com um bloqueio de vários países árabes, liderados pela Arábia Saudita, pelo governo daquela nação supostamente apoiar grupos terroristas. (ANSA)
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