Colômbia confirma proteção a ex-procuradora da Venezuela
BOGOTÁ, 21 AGO (ANSA) - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, confirmou nesta segunda-feira (21) que a ex-procuradora-geral da Venezuela Luisa Ortega Díaz está sob proteção de Bogotá.
A magistrada fugira de seu país na semana passada, após os serviços de inteligência de Caracas terem feito uma operação em sua casa. Seu sucessor no comando do Ministério Público venezuelano, Tarek William Saab, acusa Díaz e seu marido de terem liderado uma "quadrilha de extorsão" contra investigados.
"A procuradora-geral Luisa Ortega se encontra sob proteção do governo colombiano. Se pedir asilo, o daremos", escreveu Santos.
Díaz chegou à Colômbia com um voo proveniente de Aruba, após uma viagem de barco a partir do litoral venezuelano.
Ela está acompanhada de seu marido, o deputado Germán Ferrer, e de dois funcionários. A declaração do presidente colombiano indica que ela ainda não solicitou asilo a Bogotá, como havia sido divulgado pela imprensa local anteriormente.
Dissidente chavista, a ex-procuradora foi destituída pela Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro, depois de meses de trocas de acusações com o governo.
Ela garante ter provas de corrupção envolvendo o mandatário e a empreiteira brasileira Odebrecht, que teria financiado a campanha de Hugo Chávez em 2012, quando Maduro era chanceler, com caixa dois. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A magistrada fugira de seu país na semana passada, após os serviços de inteligência de Caracas terem feito uma operação em sua casa. Seu sucessor no comando do Ministério Público venezuelano, Tarek William Saab, acusa Díaz e seu marido de terem liderado uma "quadrilha de extorsão" contra investigados.
"A procuradora-geral Luisa Ortega se encontra sob proteção do governo colombiano. Se pedir asilo, o daremos", escreveu Santos.
Díaz chegou à Colômbia com um voo proveniente de Aruba, após uma viagem de barco a partir do litoral venezuelano.
Ela está acompanhada de seu marido, o deputado Germán Ferrer, e de dois funcionários. A declaração do presidente colombiano indica que ela ainda não solicitou asilo a Bogotá, como havia sido divulgado pela imprensa local anteriormente.
Dissidente chavista, a ex-procuradora foi destituída pela Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro, depois de meses de trocas de acusações com o governo.
Ela garante ter provas de corrupção envolvendo o mandatário e a empreiteira brasileira Odebrecht, que teria financiado a campanha de Hugo Chávez em 2012, quando Maduro era chanceler, com caixa dois. (ANSA)
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