Cineasta russo aguardará julgamento em prisão domiciliar
MOSCOU, 23 AGO (ANSA) - A Justiça da Rússia determinou nesta quarta-feira (23) que o cineasta e diretor de teatro russo Kirill Serebrennikov, acusado de desviar recursos públicos, vai ficar em prisão domiciliar até o julgamento do caso, marcado para 19 de outubro.
Os advogados de defesa de Serebrennikov afirmaram que vão recorrer da decisão tomada pelo Tribunal de Moscou. O cineasta é acusado de cometer "fraude em grande escala", tendo desviado pelo menos 68 milhões de rublos, o equivalente a cerca de 1 milhão de euros, destinado pelo Estado entre 2011 e 2014 ao projeto "Plataforma" de sua companhia teatral. Em frente ao tribunal, onde foi anunciada a decisão, vários artistas manifestaram o seu apoio a Serebrennikov, que garantiu ser inocente. De acordo com o jornal "The Moscow Times", o cineasta descreveu as acusações como "incrivelmente absurdas e impossíveis".
Além disso, o russo teria pedido ao juiz para não lhe aplicar a pena de prisão domiciliar, de modo a poder prosseguir os seus projetos profissionais, incluindo a gravação de seu nova longa-metragem em São Petesburgo, onde foi detido. Serebrennikov foi proibido de trabalhar fora de sua residência até a data do julgamento. Durante a audiência de hoje, o juiz rejeitou a liberação do diretor sob pagamento de fiança, mesmo com o testemunho de diversas personalidades do meio artístico.
Em menos de 24 horas da sua prisão, mais de 14 mil pessoas criaram uma petição online no site "Change.org" contra a denúncia, onde alegam que a prisão de Serebrennikov é um golpe do Kremlin para silenciá-lo, já que o diretor é conhecido por ser crítico e opositor ao governo do presidente Vladimir Putin.
Serebrennikov , de 47 anos, é diretor artístico do Centro Gogol, um teatro contemporâneo de Moscou. Segundo a imprensa local, ele teria utilizado recursos públicos para produzir um espetáculo que nunca aconteceu, mas que na realidade foi apresentado diversas vezes. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os advogados de defesa de Serebrennikov afirmaram que vão recorrer da decisão tomada pelo Tribunal de Moscou. O cineasta é acusado de cometer "fraude em grande escala", tendo desviado pelo menos 68 milhões de rublos, o equivalente a cerca de 1 milhão de euros, destinado pelo Estado entre 2011 e 2014 ao projeto "Plataforma" de sua companhia teatral. Em frente ao tribunal, onde foi anunciada a decisão, vários artistas manifestaram o seu apoio a Serebrennikov, que garantiu ser inocente. De acordo com o jornal "The Moscow Times", o cineasta descreveu as acusações como "incrivelmente absurdas e impossíveis".
Além disso, o russo teria pedido ao juiz para não lhe aplicar a pena de prisão domiciliar, de modo a poder prosseguir os seus projetos profissionais, incluindo a gravação de seu nova longa-metragem em São Petesburgo, onde foi detido. Serebrennikov foi proibido de trabalhar fora de sua residência até a data do julgamento. Durante a audiência de hoje, o juiz rejeitou a liberação do diretor sob pagamento de fiança, mesmo com o testemunho de diversas personalidades do meio artístico.
Em menos de 24 horas da sua prisão, mais de 14 mil pessoas criaram uma petição online no site "Change.org" contra a denúncia, onde alegam que a prisão de Serebrennikov é um golpe do Kremlin para silenciá-lo, já que o diretor é conhecido por ser crítico e opositor ao governo do presidente Vladimir Putin.
Serebrennikov , de 47 anos, é diretor artístico do Centro Gogol, um teatro contemporâneo de Moscou. Segundo a imprensa local, ele teria utilizado recursos públicos para produzir um espetáculo que nunca aconteceu, mas que na realidade foi apresentado diversas vezes. (ANSA)
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