Trump congela quase US$ 200 milhões em ajuda militar ao Egito
WASHINGTON, 23 AGO (ANSA) - Em uma medida recebida com surpresa nos Estados Unidos, o governo de Donald Trump bloqueou o envio de US$ 96 milhões em ajudas financeiras e congelou US$ 195 milhões em fundos militares para o Egito, um tradicional aliado de Washington no norte da África.
Oficialmente, a decisão foi motivada pela "falta de progressos" do regime de Abdel Fatah al Sisi na promoção dos direitos humanos, mas o jornal "The New York Times" diz que ela se deve às boas relações do Cairo com a Coreia do Norte.
Em abril passado, Trump havia recebido o presidente egípcio de maneira calorosa na Casa Branca. No encontro, os dois líderes trocaram elogios e indicaram uma reaproximação, após um período de "gelo" no segundo mandato de Barack Obama, que coincidiu com a ascensão de Sisi ao poder.
Por meio de uma nota, o Ministério das Relações Exteriores do Egito condenou a decisão dos Estados Unidos e afirmou que o congelamento dos recursos terá "efeitos negativos nas relações estratégicas que ligam os dois países há décadas". O comunicado também lamenta a "falta de compreensão" de Washington sobre a necessidade "vital" de apoiar a estabilidade no país africano.
Ainda assim, os EUA fornecem ao Egito uma ajuda militar de US$ 1,3 bilhão por ano. A decisão norte-americana arrisca causar embaraço ao governo da Itália, que na semana passada reenviou seu embaixador ao Cairo, acreditando em "avanços" na investigação sobre o assassinato do pesquisador Giulio Regeni.
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Oficialmente, a decisão foi motivada pela "falta de progressos" do regime de Abdel Fatah al Sisi na promoção dos direitos humanos, mas o jornal "The New York Times" diz que ela se deve às boas relações do Cairo com a Coreia do Norte.
Em abril passado, Trump havia recebido o presidente egípcio de maneira calorosa na Casa Branca. No encontro, os dois líderes trocaram elogios e indicaram uma reaproximação, após um período de "gelo" no segundo mandato de Barack Obama, que coincidiu com a ascensão de Sisi ao poder.
Por meio de uma nota, o Ministério das Relações Exteriores do Egito condenou a decisão dos Estados Unidos e afirmou que o congelamento dos recursos terá "efeitos negativos nas relações estratégicas que ligam os dois países há décadas". O comunicado também lamenta a "falta de compreensão" de Washington sobre a necessidade "vital" de apoiar a estabilidade no país africano.
Ainda assim, os EUA fornecem ao Egito uma ajuda militar de US$ 1,3 bilhão por ano. A decisão norte-americana arrisca causar embaraço ao governo da Itália, que na semana passada reenviou seu embaixador ao Cairo, acreditando em "avanços" na investigação sobre o assassinato do pesquisador Giulio Regeni.
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