Após 1 ano de terremoto, Amatrice celebra missa por vítimas
AMATRICE, 24 AGO (ANSA) - A cidade de Amatrice, na Itália, lembrou com uma missa nesta quinta-feira (24) o primeiro ano do trágico terremoto ocorrido em 24 de agosto de 2016 na região central da Itália.
A pequena comuna de 2,6 mil habitantes foi a mais afetada pelo tremor, com 238 mortos e danos ainda visíveis 365 dias após a tragédia. Ao todo, contando as mortes nas cidades de Accumoli e Arquata del Tronto, 299 pessoas perderam a vida pelos terremotos.
A celebração foi liderada pelo bispo de Rieti, monsenhor Domenico Pompili, que falou sobre os atrasos na reconstrução das cidades atingidas.
"Eu me pergunto, será que estamos esperando que isso caia no esquecimento da nossa geração para deixar que nossos filhos tenham a missão de fazer isso? Será que é isso? Atrasar tudo não paga nem na política porque o tempo é uma variável decisiva", disse o religioso.
Para o padre, "reconstruir é possível", mas é preciso evitar "frases feitas" do tipo "vamos reconstruir tudo como era antes".
Segundo ele, é preciso evitar uma reconstrução que "é falsa quando vamos para nosso dia sem saber para onde andar".
A missa contou com a presença também do primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, e do prefeito de Amatrice, Sandro Pirozzi. Também participou o ex-comissário para a reconstrução pós-terremotos Vasco Errani. Nenhum deles deu declarações públicas sobre o tema.
Por desejo dos familiares e do poder público, as celebrações para lembrar as vítimas na cidade não contaram com gravações de emissoras de TV.
- Vigília: Às 3h39, exato momento em que o tremor de 6 graus na escala Richter atingiu a região, uma vigília feita na cidade lembrou de todas as vítimas fatais e o sino da igreja local tocou 249 vezes, representando cada um dos mortos nas cidades de Amatrice e Accumoli. Após as badaladas, foram lidos os nomes das vítimas e suas histórias daquele trágico momento.
Assim que a homenagem terminou, o prefeito Pirozzi inaugurou uma obra em homenagem aos mortos, em um momento de grande emoção entre os moradores. A obra é uma antiga moeda "Fidelis Amatrix", criado pelo escritor Marino di Prospero.
A moeda foi concedida em 1486 foi concedida à Amatrice por Ferdinando D'Aragona pela fidelidade demonstrada em uma luta na região. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A pequena comuna de 2,6 mil habitantes foi a mais afetada pelo tremor, com 238 mortos e danos ainda visíveis 365 dias após a tragédia. Ao todo, contando as mortes nas cidades de Accumoli e Arquata del Tronto, 299 pessoas perderam a vida pelos terremotos.
A celebração foi liderada pelo bispo de Rieti, monsenhor Domenico Pompili, que falou sobre os atrasos na reconstrução das cidades atingidas.
"Eu me pergunto, será que estamos esperando que isso caia no esquecimento da nossa geração para deixar que nossos filhos tenham a missão de fazer isso? Será que é isso? Atrasar tudo não paga nem na política porque o tempo é uma variável decisiva", disse o religioso.
Para o padre, "reconstruir é possível", mas é preciso evitar "frases feitas" do tipo "vamos reconstruir tudo como era antes".
Segundo ele, é preciso evitar uma reconstrução que "é falsa quando vamos para nosso dia sem saber para onde andar".
A missa contou com a presença também do primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, e do prefeito de Amatrice, Sandro Pirozzi. Também participou o ex-comissário para a reconstrução pós-terremotos Vasco Errani. Nenhum deles deu declarações públicas sobre o tema.
Por desejo dos familiares e do poder público, as celebrações para lembrar as vítimas na cidade não contaram com gravações de emissoras de TV.
- Vigília: Às 3h39, exato momento em que o tremor de 6 graus na escala Richter atingiu a região, uma vigília feita na cidade lembrou de todas as vítimas fatais e o sino da igreja local tocou 249 vezes, representando cada um dos mortos nas cidades de Amatrice e Accumoli. Após as badaladas, foram lidos os nomes das vítimas e suas histórias daquele trágico momento.
Assim que a homenagem terminou, o prefeito Pirozzi inaugurou uma obra em homenagem aos mortos, em um momento de grande emoção entre os moradores. A obra é uma antiga moeda "Fidelis Amatrix", criado pelo escritor Marino di Prospero.
A moeda foi concedida em 1486 foi concedida à Amatrice por Ferdinando D'Aragona pela fidelidade demonstrada em uma luta na região. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.