Itália prende dupla que pagava imigrantes pela 'cor da pele'
PAOLA, 22 SET (ANSA) - A polícia italiana prendeu duas pessoas nesta sexta-feira (22), em Paola, na província de Cosenza, por explorarem trabalhadores rurais provenientes da África, Romênia e Índia, pagando-os pelos serviços com base na cor de suas peles.
Os irmãos Francesco e Giuseppe Arlia Ciommo foram acusados de intermediação ilegal, exploração de trabalho e discriminação racial. A polícia também bloqueou bens e a empresa no nome deles, totalizando 2 milhões de euros.
A empresa tinha como empregados refugiados da Gâmbia, Nigéria, Senegal e Guiné-Bissau. Por lá também foram encontrados trabalhadores negros da Romênia e Índia.
De acordo com as autoridades, a remuneração dos trabalhadores era paga diariamente. No entanto, os empregados com a pele mais clara recebiam 10 euros a mais do que os que tinham a pele mais escura. Os trabalhadores negros recebiam 25 euros, enquanto, os brancos, 35 euros.
As investigações apontaram também que as condições de trabalho eram péssimas. Os refugiados estavam magros, dormiam em barracas e comiam no chão.
Após as prisões, o ministro de Políticas Agrícolas, Alimentares e Florestais da Itália, Maurizio Martina, condenou a atitude dos irmãos. "Esta descoberta na Calábria deixa o desapontamento: a exploração do trabalho com o agravante de discriminação racial é intolerável em todos os aspectos", concluiu. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os irmãos Francesco e Giuseppe Arlia Ciommo foram acusados de intermediação ilegal, exploração de trabalho e discriminação racial. A polícia também bloqueou bens e a empresa no nome deles, totalizando 2 milhões de euros.
A empresa tinha como empregados refugiados da Gâmbia, Nigéria, Senegal e Guiné-Bissau. Por lá também foram encontrados trabalhadores negros da Romênia e Índia.
De acordo com as autoridades, a remuneração dos trabalhadores era paga diariamente. No entanto, os empregados com a pele mais clara recebiam 10 euros a mais do que os que tinham a pele mais escura. Os trabalhadores negros recebiam 25 euros, enquanto, os brancos, 35 euros.
As investigações apontaram também que as condições de trabalho eram péssimas. Os refugiados estavam magros, dormiam em barracas e comiam no chão.
Após as prisões, o ministro de Políticas Agrícolas, Alimentares e Florestais da Itália, Maurizio Martina, condenou a atitude dos irmãos. "Esta descoberta na Calábria deixa o desapontamento: a exploração do trabalho com o agravante de discriminação racial é intolerável em todos os aspectos", concluiu. (ANSA)
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