Ex-GVT e Telefônica é nomeado CEO da TIM na Itália
MILÃO, 28 SET (ANSA) - Por unanimidade, o conselho de administração da TIM nomeou nesta quinta-feira (28) o executivo Amos Genish como seu novo CEO, cargo que estava vago desde a saída de Flavio Cattaneo, em julho passado.
Nesse período, a função foi exercida interinamente pelo presidente da TIM, Arnaud de Puyfontaine, que também é CEO do grupo francês Vivendi, principal acionista da operadora italiana, com 23,94% de participação.
"É um privilégio e uma honra ter sido nomeado CEO da TIM, uma empresa com uma grande história e um futuro ambicioso", afirmou Genish. Fundador da GVT e ex-presidente da Telefônica Brasil (a primeira foi comprada pela segunda em 2015), ele está na Vivendi desde janeiro de 2017 e já vinha ocupando o cargo de diretor-geral de operações da TIM.
"Tomamos uma decisão muito boa, temos um grande líder com uma grande experiência no setor de telecom", declarou De Puyfontaine, que preside o grupo italiano desde junho. As recentes mudanças na cúpula da TIM indicam o desejo da Vivendi de exercer de fato o comando da empresa, embora ela também detenha uma importante fatia (28,8%) da concorrente Mediaset, grupo da família Berlusconi.
Esta última disputa mercado com uma subsidiária da TIM, a Persidera, no setor de redes de transmissão televisiva na Itália. O órgão regulador de telecomunicações no país (Agcom) já determinou que a Vivendi reduza sua participação na TIM ou na Mediaset, o que ainda não foi feito.
A expansão da companhia francesa na nação da bota preocupa o governo italiano, que fará uma reunião nesta quinta para decidir se exerce o chamado "golden power" sobre a TIM. Esse tipo de "poder especial" permite que Roma proteja e blinde uma empresa - ainda que privada - que julgue ter relevância estratégica para o "interesse nacional".
A ideia de usar o "golden power" foi ventilada pelo ministro do Desenvolvimento Econômico Carlo Calenda em agosto passado, em meio à polêmica sobre a nacionalização do estaleiro francês STX - que teria 66,6% de suas ações compradas pela estatal italiana Fincantieri - pelo gabinete do presidente Emmanuel Macron.
Após muitas discussões, os dois países chegaram a um acordo para dividir as ações do estaleiro, com 51% para a Fincantieri (sendo 1% em empréstimo de 12 anos) e 49% com o governo local. Se o "golden power" for exercido", Roma poderá vetar operações relativas a "ativos estratégicos" ou impor condições à empresa em questão. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Nesse período, a função foi exercida interinamente pelo presidente da TIM, Arnaud de Puyfontaine, que também é CEO do grupo francês Vivendi, principal acionista da operadora italiana, com 23,94% de participação.
"É um privilégio e uma honra ter sido nomeado CEO da TIM, uma empresa com uma grande história e um futuro ambicioso", afirmou Genish. Fundador da GVT e ex-presidente da Telefônica Brasil (a primeira foi comprada pela segunda em 2015), ele está na Vivendi desde janeiro de 2017 e já vinha ocupando o cargo de diretor-geral de operações da TIM.
"Tomamos uma decisão muito boa, temos um grande líder com uma grande experiência no setor de telecom", declarou De Puyfontaine, que preside o grupo italiano desde junho. As recentes mudanças na cúpula da TIM indicam o desejo da Vivendi de exercer de fato o comando da empresa, embora ela também detenha uma importante fatia (28,8%) da concorrente Mediaset, grupo da família Berlusconi.
Esta última disputa mercado com uma subsidiária da TIM, a Persidera, no setor de redes de transmissão televisiva na Itália. O órgão regulador de telecomunicações no país (Agcom) já determinou que a Vivendi reduza sua participação na TIM ou na Mediaset, o que ainda não foi feito.
A expansão da companhia francesa na nação da bota preocupa o governo italiano, que fará uma reunião nesta quinta para decidir se exerce o chamado "golden power" sobre a TIM. Esse tipo de "poder especial" permite que Roma proteja e blinde uma empresa - ainda que privada - que julgue ter relevância estratégica para o "interesse nacional".
A ideia de usar o "golden power" foi ventilada pelo ministro do Desenvolvimento Econômico Carlo Calenda em agosto passado, em meio à polêmica sobre a nacionalização do estaleiro francês STX - que teria 66,6% de suas ações compradas pela estatal italiana Fincantieri - pelo gabinete do presidente Emmanuel Macron.
Após muitas discussões, os dois países chegaram a um acordo para dividir as ações do estaleiro, com 51% para a Fincantieri (sendo 1% em empréstimo de 12 anos) e 49% com o governo local. Se o "golden power" for exercido", Roma poderá vetar operações relativas a "ativos estratégicos" ou impor condições à empresa em questão. (ANSA)
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