Anistia denuncia morte de 'centenas' de rohingyas em Mianmar
BANGKOK, 18 OUT (ANSA) - A ONG Anistia Internacional denunciou nesta quarta-feira (18) a morte de centenas de integrantes da minoria muçulmana rohingya pelas forças de segurança de Mianmar.
Segundo um relatório da entidade, o Exército do país asiático cercou aldeias habitadas por membros dessa etnia e disparou contra quem tentava fugir, além de queimar casas com pessoas dentro, incluindo idosos, doentes e deficientes.
Em alguns vilarejos, mulheres e jovens foram sequestradas e estupradas pelos militares. Para elaborar seu relatório, a Anistia ouviu mais de 120 rohingyas, muitos dos quais descreveram seus agressores com uniformes que correspondem àqueles usados pelo Comando Ocidental de Mianmar.
O documento também pede um embargo na venda de armas para a nação asiática e que os responsáveis pelo massacre da minoria muçulmana sejam julgados. Desde 25 de agosto, quando rebeldes rohingyas atacaram delegacias no estado de Rakhine, mais de 580 mil membros da etnia fugiram para o vizinho Bangladesh por causa da repressão policial.
Os rohingyas são considerados "imigrantes" no país, que tem maioria budista, e não podem acessar serviços básicos de saúde e educação. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo um relatório da entidade, o Exército do país asiático cercou aldeias habitadas por membros dessa etnia e disparou contra quem tentava fugir, além de queimar casas com pessoas dentro, incluindo idosos, doentes e deficientes.
Em alguns vilarejos, mulheres e jovens foram sequestradas e estupradas pelos militares. Para elaborar seu relatório, a Anistia ouviu mais de 120 rohingyas, muitos dos quais descreveram seus agressores com uniformes que correspondem àqueles usados pelo Comando Ocidental de Mianmar.
O documento também pede um embargo na venda de armas para a nação asiática e que os responsáveis pelo massacre da minoria muçulmana sejam julgados. Desde 25 de agosto, quando rebeldes rohingyas atacaram delegacias no estado de Rakhine, mais de 580 mil membros da etnia fugiram para o vizinho Bangladesh por causa da repressão policial.
Os rohingyas são considerados "imigrantes" no país, que tem maioria budista, e não podem acessar serviços básicos de saúde e educação. (ANSA)
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