Espanha assume controle da Catalunha e anuncia novas eleições
MADRI, 21 OUT (ANSA) - O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, anunciou neste sábado (21) que suspenderá os poderes do parlamento da Catalunha, demitirá seu governo e convocará eleições regionais no prazo de seis meses com o objetivo de neutralizar a tentativa de independência do território.
As medidas, que foram analisadas durante o Conselho de Ministros da Espanha, ainda devem ser votadas pelo Senado provavelmente no próximo dia 27 de outubro.
Rajoy ainda disse que seu governo tomou essa decisão sem precedentes para restaurar a lei, garantir que as instituições regionais sejam neutras e garantir serviços públicos e atividades ecônomicas, bem como preservar os direitos civis de todos os cidadãos.
"Aplicamos o artigo 155 porque nenhum governo de nenhum país democrático pode aceitar que a lei seja violada", afirmou Rajoy em um duro discurso.
No entanto, a autonomia catalã não foi suspensa, mas Madri nomeará representantes para coordenar a administração regional, já que a decisão é remover o presidente catalão, Carles Puigdemont, seu vice, Oriol Junqueras, e todos os membros do governo.
Com a antecipação das eleições regionais, o pleito, que estava previsto para o fim de 2019, poderá ocorrer em até seis meses.
"A minha vontade é de fazermos às eleições na primeira oportunidade", acrescentou o premier. A ativação do artigo 155 representa um movimento sem precedentes desde que a Espanha retomou a democracia, na década de 1970. A pretensão dos ministros é "restaurar a ordem constitucional" Todo esse procedimento foi acordado entre o governo do conservador Partido Popular e a principal força de oposição, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). O Cidadãos, de centro-direita, também deu aval para o artigo.
Além disso, o governo da Espanha recebeu apoio da União Europeia que não vê com bons olhos a tentativa de separação da Catalunha.
Poucas horas antes do anúncio de Rajoy, o rei Felipe VI denunciou "uma inaceitável tentativa de secessão". Agravando ainda mais a crise, o Minitério Público confirmou que estuda acusar Puigdemont pelo crime de rebelião, o que pode levar a 30 anos de prisão na Espanha. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As medidas, que foram analisadas durante o Conselho de Ministros da Espanha, ainda devem ser votadas pelo Senado provavelmente no próximo dia 27 de outubro.
Rajoy ainda disse que seu governo tomou essa decisão sem precedentes para restaurar a lei, garantir que as instituições regionais sejam neutras e garantir serviços públicos e atividades ecônomicas, bem como preservar os direitos civis de todos os cidadãos.
"Aplicamos o artigo 155 porque nenhum governo de nenhum país democrático pode aceitar que a lei seja violada", afirmou Rajoy em um duro discurso.
No entanto, a autonomia catalã não foi suspensa, mas Madri nomeará representantes para coordenar a administração regional, já que a decisão é remover o presidente catalão, Carles Puigdemont, seu vice, Oriol Junqueras, e todos os membros do governo.
Com a antecipação das eleições regionais, o pleito, que estava previsto para o fim de 2019, poderá ocorrer em até seis meses.
"A minha vontade é de fazermos às eleições na primeira oportunidade", acrescentou o premier. A ativação do artigo 155 representa um movimento sem precedentes desde que a Espanha retomou a democracia, na década de 1970. A pretensão dos ministros é "restaurar a ordem constitucional" Todo esse procedimento foi acordado entre o governo do conservador Partido Popular e a principal força de oposição, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). O Cidadãos, de centro-direita, também deu aval para o artigo.
Além disso, o governo da Espanha recebeu apoio da União Europeia que não vê com bons olhos a tentativa de separação da Catalunha.
Poucas horas antes do anúncio de Rajoy, o rei Felipe VI denunciou "uma inaceitável tentativa de secessão". Agravando ainda mais a crise, o Minitério Público confirmou que estuda acusar Puigdemont pelo crime de rebelião, o que pode levar a 30 anos de prisão na Espanha. (ANSA)









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