Governo italiano condena antissemitismo da torcida da Lazio
ROMA, 24 OUT (ANSA) - Os adesivos e folhetos antissemitas espalhados pelos torcedores da "curva sul" da Lazio no Estádio Olímpico no último domingo (22) continuam gerando polêmica na Itália.
A repercussão do caso chegou ao presidente da Itália, Sergio Mattarella, que condenou a ação. "Usar a imagem de Anne Frank como sinal de insulto e ameaça, além de ser desumano, é alarmante para nosso país, que foi infectado há 80 anos pela crueldade obtusa do antissemitismo", declarou.
O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, também criticou a atitude dos torcedores da "curva sul". "Há algumas coisas incríveis que ainda continuam acontecendo, como por exemplo, um grupo de torcedores de um clube de futebol que pensa que a história e a imagem de Anne Frank é brincadeira", disse.
Já o presidente da Lazio, Claudio Lotito, junto com outros dois jogadores brasileiros do clube, Wallace e Felipe Anderson, visitaram uma sinagoga em Roma. Após Lotito colocar uma coroa de flores no local, ele voltou a condenar a atitude dos torcedores e disse que criará nas escolas da cidade uma campanha para combater o antissemitismo.
A Lazio ainda confirmou que seus jogadores usarão durante aquecimento para a partida diante do Bologna nesta quarta-feira (24) uma camisa em memória a Anne Frank. Outros clubes italianos fizeram homenagens para a adolescente morta em 1945 e publicaram nas redes sociais fotos dela vestindo a própria camisa da equipe.
A Procuradoria de Roma confirmou que abrirá um processo sobre o caso para identificar os responsáveis pelo protesto antissemita através das câmeras de segurança do estádio.
A manifestação dos torcedores "biancocelesti" começou logo após a partida diante do Cagliari, quando foram espalhados pelo estádio diversos folhetos com a imagem de Anne Frank, uma adolescente de origem judaica morta na Segunda Guerra Mundial em 1945, com a camisa da Roma, além de frases antissemitas. Frank é considerada um dos símbolos das atrocidades cometidas pelo regime nazista na Alemanha.
O incidente aconteceu 20 dias após a torcida da Lazio ser punida por cânticos racistas contra atletas negros do Sassuolo durante uma partida válida pela 7ª rodada do Campeonato Italiano.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A repercussão do caso chegou ao presidente da Itália, Sergio Mattarella, que condenou a ação. "Usar a imagem de Anne Frank como sinal de insulto e ameaça, além de ser desumano, é alarmante para nosso país, que foi infectado há 80 anos pela crueldade obtusa do antissemitismo", declarou.
O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, também criticou a atitude dos torcedores da "curva sul". "Há algumas coisas incríveis que ainda continuam acontecendo, como por exemplo, um grupo de torcedores de um clube de futebol que pensa que a história e a imagem de Anne Frank é brincadeira", disse.
Já o presidente da Lazio, Claudio Lotito, junto com outros dois jogadores brasileiros do clube, Wallace e Felipe Anderson, visitaram uma sinagoga em Roma. Após Lotito colocar uma coroa de flores no local, ele voltou a condenar a atitude dos torcedores e disse que criará nas escolas da cidade uma campanha para combater o antissemitismo.
A Lazio ainda confirmou que seus jogadores usarão durante aquecimento para a partida diante do Bologna nesta quarta-feira (24) uma camisa em memória a Anne Frank. Outros clubes italianos fizeram homenagens para a adolescente morta em 1945 e publicaram nas redes sociais fotos dela vestindo a própria camisa da equipe.
A Procuradoria de Roma confirmou que abrirá um processo sobre o caso para identificar os responsáveis pelo protesto antissemita através das câmeras de segurança do estádio.
A manifestação dos torcedores "biancocelesti" começou logo após a partida diante do Cagliari, quando foram espalhados pelo estádio diversos folhetos com a imagem de Anne Frank, uma adolescente de origem judaica morta na Segunda Guerra Mundial em 1945, com a camisa da Roma, além de frases antissemitas. Frank é considerada um dos símbolos das atrocidades cometidas pelo regime nazista na Alemanha.
O incidente aconteceu 20 dias após a torcida da Lazio ser punida por cânticos racistas contra atletas negros do Sassuolo durante uma partida válida pela 7ª rodada do Campeonato Italiano.(ANSA)
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