Rússia veta inquérito sobre ataques químicos na Síria
NOVA YORK, 24 OUT (ANSA) - A Rússia vetou nesta terça-feira (24) uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) que pedia a renovação do mecanismo de investigação sobre ataques com armas químicas na Síria.
O texto, elaborado pelos Estados Unidos, obteve o apoio de 11 dos 15 membros do principal órgão da ONU, duas abstenções (incluindo a da China) e dois votos contrários, sendo que um deles foi de Moscou, que tem poder de verto.
O mandato atual dos especialistas da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) termina em 18 de novembro, e Washington pedia sua renovação por mais um ano, enquanto a Rússia solicitara o adiamento da votação para o dia 7 do mês que vem.
O objetivo de Moscou era esperar a publicação do relatório sobre o ataque químico em Khan Sheikhun, realizado em abril passado e que matou mais de 90 pessoas. A ação é atribuída pelos EUA ao regime de Bashar al Assad e motivou o bombardeio contra a base militar síria de Shayrat.
"A Rússia demonstrou mais uma vez que fará o necessário para garantir que o regime bárbaro de Bashar al Assad na Síria não sofra consequências pelo uso de armas químicas", declarou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley.
Já o representante russo nas Nações Unidas, Vasily Nebenzya, disse que ainda falta muito tempo para o fim do mandato do comitê investigativo e que a decisão de realizar a votação da resolução nesta terça-feira foi apoiada pelos EUA para "desonrar" Moscou. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O texto, elaborado pelos Estados Unidos, obteve o apoio de 11 dos 15 membros do principal órgão da ONU, duas abstenções (incluindo a da China) e dois votos contrários, sendo que um deles foi de Moscou, que tem poder de verto.
O mandato atual dos especialistas da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) termina em 18 de novembro, e Washington pedia sua renovação por mais um ano, enquanto a Rússia solicitara o adiamento da votação para o dia 7 do mês que vem.
O objetivo de Moscou era esperar a publicação do relatório sobre o ataque químico em Khan Sheikhun, realizado em abril passado e que matou mais de 90 pessoas. A ação é atribuída pelos EUA ao regime de Bashar al Assad e motivou o bombardeio contra a base militar síria de Shayrat.
"A Rússia demonstrou mais uma vez que fará o necessário para garantir que o regime bárbaro de Bashar al Assad na Síria não sofra consequências pelo uso de armas químicas", declarou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley.
Já o representante russo nas Nações Unidas, Vasily Nebenzya, disse que ainda falta muito tempo para o fim do mandato do comitê investigativo e que a decisão de realizar a votação da resolução nesta terça-feira foi apoiada pelos EUA para "desonrar" Moscou. (ANSA)
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