Turquia mantém prisão de presidente da Anistia Internacional
ISTAMBUL, 26 OUT (ANSA) - O Tribunal de Esmirna, na Turquia, rejeitou nesta quinta-feira (26) o pedido de libertação do presidente da ONG Anistia Internacional no país, Taner Kilic, que é acusado de "terrorismo".
O ativista está detido desde junho por suspeita de ligação com o clérigo e bilionário Fethullah Gülen, tido por Ancara como articulador do fracassado golpe de Estado de julho de 2016.
Kilic participou nesta quinta da primeira audiência do processo contra ele e se declarou inocente.
O presidente da Anistia na Turquia é acusado de ter baixado um aplicativo, o "ByLock", usado por integrantes da rede de Gülen para enviar mensagens criptografadas. Duas perícias contratadas pela ONG sustentam que o app sequer foi instalado no celular do réu.
A audiência ocorreu no dia seguinte à libertação de oito ativistas pelos direitos humanos que estavam presos desde julho, incluindo a diretora da Anistia Internacional no país, Idil Eser. Todos eles também são acusados de terrorismo e comparecerão ao tribunal em 22 de novembro, ao lado de Kilic, já que a Justiça unificou os casos.
"Nas últimas 24 horas, vimos a obra das duas mãos do volúvel sistema judiciário da Turquia. Enquanto uma dá a liberdade, a outra, frente a acusações infundadas, a tira", disse o secretário-geral da ONG, Salil Shetty. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O ativista está detido desde junho por suspeita de ligação com o clérigo e bilionário Fethullah Gülen, tido por Ancara como articulador do fracassado golpe de Estado de julho de 2016.
Kilic participou nesta quinta da primeira audiência do processo contra ele e se declarou inocente.
O presidente da Anistia na Turquia é acusado de ter baixado um aplicativo, o "ByLock", usado por integrantes da rede de Gülen para enviar mensagens criptografadas. Duas perícias contratadas pela ONG sustentam que o app sequer foi instalado no celular do réu.
A audiência ocorreu no dia seguinte à libertação de oito ativistas pelos direitos humanos que estavam presos desde julho, incluindo a diretora da Anistia Internacional no país, Idil Eser. Todos eles também são acusados de terrorismo e comparecerão ao tribunal em 22 de novembro, ao lado de Kilic, já que a Justiça unificou os casos.
"Nas últimas 24 horas, vimos a obra das duas mãos do volúvel sistema judiciário da Turquia. Enquanto uma dá a liberdade, a outra, frente a acusações infundadas, a tira", disse o secretário-geral da ONG, Salil Shetty. (ANSA)
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