Constituinte convoca eleições municipais na Venezuela
CARACAS, 27 OUT (ANSA) - A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela aprovou nesta quinta-feira (26) a convocação de eleições municipais no país para o dia 10 de dezembro. Com quase a totalidade de membros que apoiam o governo de Nicolás Maduro, a entidade não é reconhecida internacionalmente.
"Com o objetivo de ajudar alguns setores da oposição a retomar o âmbito da convivência política da democracia, eu proponho que essa Assembleia Nacional Constituinte aprove um decreto de lei sobre a convocação e a programação de eleições para prefeitos e prefeitas para o mês de dezembro e assim nos colocamos em dia", disse o representante Francisco Ameliach, que apresentou o projeto.
Por sua vez, a presidente da Constituinte, Delcy Rodríguez, afirmou que as eleições municipais serão uma oportunidade para uma "vitória doce" da Venezuela perante os "agentes imperiais, que insistem em desconhecer a mensagem enviada nos comícios passados, em 30 de julho e 15 de outubro". A palavra "imperiais", para os chavistas, refere-se aos norte-americanos.
De acordo com o primeiro-vice-presidente da Casa, Aristóbulo Istúriz, informou que o decreto foi aprovado por "unanimidade", com todos os 545 comparecendo à votação. Ele ordenou a publicação do decreto no Diário Oficial e a comunicação imediata da presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena.
O cronograma oficial de eleições no país, anunciado pelo Poder Eleitoral, previa o pleito nas cidades para o primeiro trimestre de 2018. A convocação ocorre em um momento de crise no grupo de oposição, reunido sob o Mesa de Unidade Democrática (MUD).
Isso porque, durante as eleições para governador, realizadas neste mês, quatro eleitos do opositor Ação Democrática juraram perante aos membros da Constituinte, o que foi considerado uma "traição" por diversos oposicionistas - que tem a maioria na Assembleia Nacional, eleita pela população no fim de 2015.
Um dos governadores da oposição eleito nesse pleito, Juan Pablo Guanipa, que foi o vencedor em Zulia, se negou a prestar juramento e, por conta disso, foram convocadas novas eleições para o estado - no mesmo dia em que ocorrerão as municipais. Atualmente, os representantes do governo têm o poder em 242 das 345 cidades venezuelanas e em 18 dos 23 estados. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Com o objetivo de ajudar alguns setores da oposição a retomar o âmbito da convivência política da democracia, eu proponho que essa Assembleia Nacional Constituinte aprove um decreto de lei sobre a convocação e a programação de eleições para prefeitos e prefeitas para o mês de dezembro e assim nos colocamos em dia", disse o representante Francisco Ameliach, que apresentou o projeto.
Por sua vez, a presidente da Constituinte, Delcy Rodríguez, afirmou que as eleições municipais serão uma oportunidade para uma "vitória doce" da Venezuela perante os "agentes imperiais, que insistem em desconhecer a mensagem enviada nos comícios passados, em 30 de julho e 15 de outubro". A palavra "imperiais", para os chavistas, refere-se aos norte-americanos.
De acordo com o primeiro-vice-presidente da Casa, Aristóbulo Istúriz, informou que o decreto foi aprovado por "unanimidade", com todos os 545 comparecendo à votação. Ele ordenou a publicação do decreto no Diário Oficial e a comunicação imediata da presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena.
O cronograma oficial de eleições no país, anunciado pelo Poder Eleitoral, previa o pleito nas cidades para o primeiro trimestre de 2018. A convocação ocorre em um momento de crise no grupo de oposição, reunido sob o Mesa de Unidade Democrática (MUD).
Isso porque, durante as eleições para governador, realizadas neste mês, quatro eleitos do opositor Ação Democrática juraram perante aos membros da Constituinte, o que foi considerado uma "traição" por diversos oposicionistas - que tem a maioria na Assembleia Nacional, eleita pela população no fim de 2015.
Um dos governadores da oposição eleito nesse pleito, Juan Pablo Guanipa, que foi o vencedor em Zulia, se negou a prestar juramento e, por conta disso, foram convocadas novas eleições para o estado - no mesmo dia em que ocorrerão as municipais. Atualmente, os representantes do governo têm o poder em 242 das 345 cidades venezuelanas e em 18 dos 23 estados. (ANSA)
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