Especial/Brasileiro explica 'êxodo' para futsal da Itália
SÃO PAULO, 31 OUT (ANSA) - Por Renan Tanandone - Com mais de 50 títulos internacionais conquistados, a seleção brasileira de futsal é a mais vitoriosa da modalidade e, até por isso, bastante concorrida.
Devido à falta de oportunidades no Brasil ou simplesmente para expandir a carreira, diversos atletas preferem se naturalizar e atuar por outros países. É o caso do ítalo-brasileiro Douglas Nicolodi, de 29 anos, que está há uma década na Itália e defende o Real Rieti, equipe da elite do futsal da península.
Após uma experiência como jogador de campo no Internacional, Nicolodi ganhou destaque dentro das quadras. A oportunidade de se mudar para a Itália veio quando ele atuava pelo A.S Rochemback, do Rio Grande do Sul. Segundo o atleta, um técnico do país europeu estava "em busca de jogadores com descendência italiana", e o bom desempenho apresentado por ele chamou atenção do treinador, que o levou para a península em 2007.
Com passagens por Bisceglie, Pescara e Cisternino, Nicolodi integra a vasta lista de brasileiros que optaram por migrar para o futsal da Itália. A atual temporada da Série A do Campeonato Italiano conta com mais de 60 atletas nascidos no Brasil, distribuídos entre as 14 equipes que disputam o torneio. "Muitos vêm para a Itália pela possibilidade de jogar como italiano com a dupla cidadania", conta Nicolodi, em entrevista à ANSA. Isso abre caminho para brasileiros também vestirem a camisa da seleção da Itália de futsal, como é o caso do atleta do Rieti.
Nicolodi garante que foi bem recebido pelos italianos, mas diz já ter visto conterrâneos enfrentarem "problemas" no país europeu.
Racismo - Recentemente, atos antissemitas de torcedores da Lazio reacenderam o debate sobre o preconceito no futebol italiano, principalmente contra africanos e sul-americanos, cenário que também se estende às quadras.
Nicolodi afirma que no futsal ele não teve grandes problemas com racismo, mas ressalta que já escutou "algumas piadinhas". O jogador diz que, por possuir a dupla cidadania, ele é "italiano" e tem os "mesmos direitos" de qualquer um.
O ítalo-brasileiro conquistou cinco títulos na península, sendo o principal deles em 2015, quando ajudou o Pescara a se tornar campeão da Série A. Pelo Rieti, clube da região central da Itália, Nicolodi é o atual vice-artilheiro do Campeonato Italiano de "calcio a 5", com sete gols. Em seis jogos, sua equipe está na oitava colocação, com nove pontos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Devido à falta de oportunidades no Brasil ou simplesmente para expandir a carreira, diversos atletas preferem se naturalizar e atuar por outros países. É o caso do ítalo-brasileiro Douglas Nicolodi, de 29 anos, que está há uma década na Itália e defende o Real Rieti, equipe da elite do futsal da península.
Após uma experiência como jogador de campo no Internacional, Nicolodi ganhou destaque dentro das quadras. A oportunidade de se mudar para a Itália veio quando ele atuava pelo A.S Rochemback, do Rio Grande do Sul. Segundo o atleta, um técnico do país europeu estava "em busca de jogadores com descendência italiana", e o bom desempenho apresentado por ele chamou atenção do treinador, que o levou para a península em 2007.
Com passagens por Bisceglie, Pescara e Cisternino, Nicolodi integra a vasta lista de brasileiros que optaram por migrar para o futsal da Itália. A atual temporada da Série A do Campeonato Italiano conta com mais de 60 atletas nascidos no Brasil, distribuídos entre as 14 equipes que disputam o torneio. "Muitos vêm para a Itália pela possibilidade de jogar como italiano com a dupla cidadania", conta Nicolodi, em entrevista à ANSA. Isso abre caminho para brasileiros também vestirem a camisa da seleção da Itália de futsal, como é o caso do atleta do Rieti.
Nicolodi garante que foi bem recebido pelos italianos, mas diz já ter visto conterrâneos enfrentarem "problemas" no país europeu.
Racismo - Recentemente, atos antissemitas de torcedores da Lazio reacenderam o debate sobre o preconceito no futebol italiano, principalmente contra africanos e sul-americanos, cenário que também se estende às quadras.
Nicolodi afirma que no futsal ele não teve grandes problemas com racismo, mas ressalta que já escutou "algumas piadinhas". O jogador diz que, por possuir a dupla cidadania, ele é "italiano" e tem os "mesmos direitos" de qualquer um.
O ítalo-brasileiro conquistou cinco títulos na península, sendo o principal deles em 2015, quando ajudou o Pescara a se tornar campeão da Série A. Pelo Rieti, clube da região central da Itália, Nicolodi é o atual vice-artilheiro do Campeonato Italiano de "calcio a 5", com sete gols. Em seis jogos, sua equipe está na oitava colocação, com nove pontos. (ANSA)
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