Ex-presidente de Zimbábue recebeu imunidade para renunciar
CAIRO, 23 NOV (ANSA) - O ex-presidente do Zimbábue Robert Mugabe recebeu imunidade de processos e a garantia de que sua segurança será preservada como parte de um acordo que levou à sua renúncia, informou nesta quinta-feira (23) um porta-voz das Forças Armadas do país africano.
A informação foi divulgada pela "CNN", citando o militar Overson Mugwisi, que confirmou a imunidade. "Para ele era muito importante que lhe fosse garantida a segurança no país", afirmou.
"Ele foi nosso presidente e concordou em renunciar, então vai receber os benefícios de um ex-presidente, assim como sua mulher", disse o deputado Ziyambi Ziyambi, do partido governista Zanu-PF.
Segundo uma fonte do governo, Mugabe disse aos negociadores que tem o desejo de morrer no Zimbábue e não planeja viver no exílio. Mugabe estava na presidência há 37 anos e era o líder mais longevo do mundo. Com 93 anos de idade, o mandatário renunciou na última terça-feira (21), com uma carta de demissão.
O ditador estava em prisão domiciliar após sofrer uma espécie de "golpe de Estado" depois de destituir seu vice-presidente para abrir caminho para sua esposa, Grace, assumir o poder. Emmerson Mnangagwa, ex-vice-presidente do Zimbabué destituído há duas semanas, vai ser o sucessor de Mugabe. Ele tomará posse nesta sexta-feira (24). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A informação foi divulgada pela "CNN", citando o militar Overson Mugwisi, que confirmou a imunidade. "Para ele era muito importante que lhe fosse garantida a segurança no país", afirmou.
"Ele foi nosso presidente e concordou em renunciar, então vai receber os benefícios de um ex-presidente, assim como sua mulher", disse o deputado Ziyambi Ziyambi, do partido governista Zanu-PF.
Segundo uma fonte do governo, Mugabe disse aos negociadores que tem o desejo de morrer no Zimbábue e não planeja viver no exílio. Mugabe estava na presidência há 37 anos e era o líder mais longevo do mundo. Com 93 anos de idade, o mandatário renunciou na última terça-feira (21), com uma carta de demissão.
O ditador estava em prisão domiciliar após sofrer uma espécie de "golpe de Estado" depois de destituir seu vice-presidente para abrir caminho para sua esposa, Grace, assumir o poder. Emmerson Mnangagwa, ex-vice-presidente do Zimbabué destituído há duas semanas, vai ser o sucessor de Mugabe. Ele tomará posse nesta sexta-feira (24). (ANSA)
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