Cidade de Oxford retira prêmio dado para líder de Myanmar
LONDRES, 28 NOV (ANSA) - A cidade inglesa de Oxford anuciou nesta terça-feira (28) que retirou o prêmio de reconhecimento dado para a "líder de fato" de Myanmar, Aung San Suu Kyi, por não ter agido em defesa da minoria muçulmana rohingya.
O "Freedom of The City" havia sido entregue para a Nobel da Paz em 1997 e é a maior honraria da histórica cidade do Reino Unido.
A revogação trata-se de um ato raro e foi aprovada no fim da noite de ontem (27).
"Em 1997, Aung San Suu Kyi encarnava os valores da tolerância e da internacionalidade expressos por Oxford. Hoje, nós tomamos a decisão sem precedentes de retirar a maior distinção dada por essa cidade por conta de sua falta de ação perante à opressão da minoria rohingya", divulgou em nota o governo da cidade.
A notícia da revogação do prêmio ocorre no dia em que a líder do país se reuniu com o papa Francisco. Também o religioso cobrou que o governo de Myanmar "respeite os direitos de cada etnia e religião". Desde agosto, uma perseguição sistemática dos militares contra a etnia obrigou mais de 600 mil rohingyas a fugir para Bangladesh.
A ONU classificou a ação como uma "tradicional limpeza étnica".
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O "Freedom of The City" havia sido entregue para a Nobel da Paz em 1997 e é a maior honraria da histórica cidade do Reino Unido.
A revogação trata-se de um ato raro e foi aprovada no fim da noite de ontem (27).
"Em 1997, Aung San Suu Kyi encarnava os valores da tolerância e da internacionalidade expressos por Oxford. Hoje, nós tomamos a decisão sem precedentes de retirar a maior distinção dada por essa cidade por conta de sua falta de ação perante à opressão da minoria rohingya", divulgou em nota o governo da cidade.
A notícia da revogação do prêmio ocorre no dia em que a líder do país se reuniu com o papa Francisco. Também o religioso cobrou que o governo de Myanmar "respeite os direitos de cada etnia e religião". Desde agosto, uma perseguição sistemática dos militares contra a etnia obrigou mais de 600 mil rohingyas a fugir para Bangladesh.
A ONU classificou a ação como uma "tradicional limpeza étnica".
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