Justiça manda Battisti usar tornozeleira eletrônica
SÃO PAULO, 04 DEZ (ANSA) - A Justiça Federal notificou o italiano Cesare Battisti de que ele precisa usar tornozeleira eletrônica por causa do processo no qual é acusado de evasão de divisas.
O ex-guerrilheiro foi preso em Corumbá (MS), no início de outubro, tentando entrar na Bolívia com o equivalente a mais de R$ 20 mil em moeda estrangeira, o que é proibido por lei. Por sua vez, Battisti alega que foi alvo de uma armadilha e que o dinheiro também pertencia a dois amigos.
Segundo ele, seu objetivo no país vizinho era comprar roupas de couro e material de pesca. Ele acabou solto dois dias depois, graças a um habeas corpus do desembargador José Marcos Lunardelli, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª região, com sede em São Paulo.
Em 24 de outubro, o colegiado da mesma corte manteve a decisão, mas impôs medidas cautelares, inclusive o monitoramento eletrônico. De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", não havia tornozeleiras disponíveis naquele momento, mas, na semana passada, a Justiça Federal ordenou que o italiano comparecesse a Campo Grande (MS) para colocar o dispositivo.
O prazo termina nesta segunda-feira (4), mas a defesa do italiano estaria tentando fazer com que ele se apresente no TRF-3, que fica em São Paulo, mais perto de Cananeia, cidade do litoral sul paulista onde ele vive atualmente.
A prisão de Battisti ocorreu em meio à nova ofensiva do governo italiano para conseguir sua extradição, negada por Luiz Inácio Lula da Silva no último dia de seu segundo mandato como presidente. O governo de Michel Temer já concordou em devolver o ex-guerrilheiro à Itália, mas aguarda uma sentença do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre um recurso contra a eventual revisão da decisão de Lula.
O caso está nas mãos do ministro Luiz Fux, que ainda não deu prazo para levá-lo a julgamento. Ex-integrante da milícia de extrema esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por terrorismo e quatro assassinatos cometidos na década de 1970.
No entanto, o italiano diz ser alvo de perseguição política e que não estaria seguro caso fosse extraditado para seu país.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O ex-guerrilheiro foi preso em Corumbá (MS), no início de outubro, tentando entrar na Bolívia com o equivalente a mais de R$ 20 mil em moeda estrangeira, o que é proibido por lei. Por sua vez, Battisti alega que foi alvo de uma armadilha e que o dinheiro também pertencia a dois amigos.
Segundo ele, seu objetivo no país vizinho era comprar roupas de couro e material de pesca. Ele acabou solto dois dias depois, graças a um habeas corpus do desembargador José Marcos Lunardelli, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª região, com sede em São Paulo.
Em 24 de outubro, o colegiado da mesma corte manteve a decisão, mas impôs medidas cautelares, inclusive o monitoramento eletrônico. De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", não havia tornozeleiras disponíveis naquele momento, mas, na semana passada, a Justiça Federal ordenou que o italiano comparecesse a Campo Grande (MS) para colocar o dispositivo.
O prazo termina nesta segunda-feira (4), mas a defesa do italiano estaria tentando fazer com que ele se apresente no TRF-3, que fica em São Paulo, mais perto de Cananeia, cidade do litoral sul paulista onde ele vive atualmente.
A prisão de Battisti ocorreu em meio à nova ofensiva do governo italiano para conseguir sua extradição, negada por Luiz Inácio Lula da Silva no último dia de seu segundo mandato como presidente. O governo de Michel Temer já concordou em devolver o ex-guerrilheiro à Itália, mas aguarda uma sentença do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre um recurso contra a eventual revisão da decisão de Lula.
O caso está nas mãos do ministro Luiz Fux, que ainda não deu prazo para levá-lo a julgamento. Ex-integrante da milícia de extrema esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por terrorismo e quatro assassinatos cometidos na década de 1970.
No entanto, o italiano diz ser alvo de perseguição política e que não estaria seguro caso fosse extraditado para seu país.
(ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.