Eleições para o judiciário na Bolívia tem 65% de abstenção
LA PAZ, 5 DEZ (ANSA) - O presidente da Bolívia, Evo Morales, amargou mais uma "derrota" nas urnas durante as eleições para escolher os 52 magistrados das diversas instânciais judiciais do país.
Isso porque, a pedido da oposição, cerca de 65% dos eleitores votaram em branco ou anularam seu voto como forma de protesto após Morales receber a autorização do Supremo para concorrer ao seu quarto mandato consecutivo na Presidência.
O pleito, que está no fim da apuração dos votos, elegeu os 26 juízes e seus 26 suplentes para o Tribunal Constitucional, o Supremo Tribunal, o Conselho de Magistratura e o Tribunal Agroambiental. Todos contam com valores acima dos 65% dos votos anulados.
Como o voto na Bolívia é obrigatório, o alto índice de votos não válidos foi visto como uma forma contundente de protestar contra a decisão da Justiça - que anunciou a decisão mesmo com um referendo, em fevereiro do ano passado, ter apontado que a maioria dos cidadãos não quer um novo mandato de Morales.
Se vencer, o atual presidente poderá ficar 19 anos à frente da Presidência sendo que, quando assumiu em 2006, sequer a reeleição era permitida. Com uma série de "reformas" constitucionais, ele foi eleito novamente para dois mandatos além do primeiro. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Isso porque, a pedido da oposição, cerca de 65% dos eleitores votaram em branco ou anularam seu voto como forma de protesto após Morales receber a autorização do Supremo para concorrer ao seu quarto mandato consecutivo na Presidência.
O pleito, que está no fim da apuração dos votos, elegeu os 26 juízes e seus 26 suplentes para o Tribunal Constitucional, o Supremo Tribunal, o Conselho de Magistratura e o Tribunal Agroambiental. Todos contam com valores acima dos 65% dos votos anulados.
Como o voto na Bolívia é obrigatório, o alto índice de votos não válidos foi visto como uma forma contundente de protestar contra a decisão da Justiça - que anunciou a decisão mesmo com um referendo, em fevereiro do ano passado, ter apontado que a maioria dos cidadãos não quer um novo mandato de Morales.
Se vencer, o atual presidente poderá ficar 19 anos à frente da Presidência sendo que, quando assumiu em 2006, sequer a reeleição era permitida. Com uma série de "reformas" constitucionais, ele foi eleito novamente para dois mandatos além do primeiro. (ANSA)
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