Governos aprovam projeto de novo estádio da Roma
ROMA, 05 DEZ (ANSA) - Depois de muitas polêmicas e idas e vindas, a Roma recebeu nesta terça-feira (5) o aval da Prefeitura, da cidade metropolitana, da região do Lazio e do Estado da Itália para construir seu novo estádio.
Em uma reunião em Roma, os quatro entes públicos aprovaram a obra, embora tenham imposto modificações urbanísticas sugeridas pelo governo municipal. As alterações não são significativas, mas precisarão ser votadas pelo legislativo da capital italiana.
Mesmo que o clube ainda não possa começar a construção, a reunião desta terça-feira encerrou a etapa mais difícil e demorada das negociações e, na prática, funciona como um aval definitivo ao estádio.
"Estou muito feliz pelo significado deste dia para a Roma, para o desenvolvimento do clube e para nossos torcedores, aos quais queremos dar uma nova casa", comemorou o presidente da equipe giallorossa, James Pallotta, em entrevista à ANSA. "Nosso projeto representa um elemento de crescimento para a cidade", acrescentou.
Já a prefeita de Roma, Virginia Raggi, que inicialmente vetara a obra, afirmou no Twitter que o projeto é "inovador e moderno".
"Menos cimento e mais verde, impulso para novos postos de trabalho", disse.
Modificações - No fim de 2016, o governo Raggi havia dado parecer desfavorável à arena, alegando problemas urbanísticos e viários, mas alterações promovidas pelo clube em fevereiro de 2017 permitirão que o projeto saia do papel.
As principais mudanças dizem respeito ao entorno do estádio: três torres comerciais que estavam previstas na versão inicial não serão mais construídas, e o "business park" ("parque de negócios", em tradução livre) terá seu tamanho reduzido em 60%.
Por outro lado, será incluída no projeto uma estação ferroviária para servir à arena. O estádio terá capacidade de 52,5 mil lugares (expansível para até 60 mil) e arquibancadas próximas ao gramado, ao contrário do Olímpico, onde a Roma manda seus jogos atualmente.
O complexo exigirá mais de 2 bilhões de euros em investimentos, mas o estádio em si custará 400 milhões, valores que serão financiados majoritariamente pela incorporadora Starwood Capital e pela promotora de eventos AEG Facilities - a construção da arena é um dos principais objetivos dos investidores norte-americanos que compraram a Roma em 2011, liderados por Pallotta.
O projeto também inclui espaços comerciais, zona de eventos e entretenimento, restaurantes, áreas verdes e um local de convívio dedicado aos torcedores romanistas. "Estou certo de que o estádio da Roma será muito importante para devolver o futebol italiano ao lugar que ele merece", disse o mandatário do clube.
A arena da Roma será apenas o sexto estádio privado na Itália e segue o modelo do Allianz Stadium, da Juventus, que viu seu faturamento disparar e venceu todas as edições da Série A desde que ganhou sua nova casa, em 2011. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em uma reunião em Roma, os quatro entes públicos aprovaram a obra, embora tenham imposto modificações urbanísticas sugeridas pelo governo municipal. As alterações não são significativas, mas precisarão ser votadas pelo legislativo da capital italiana.
Mesmo que o clube ainda não possa começar a construção, a reunião desta terça-feira encerrou a etapa mais difícil e demorada das negociações e, na prática, funciona como um aval definitivo ao estádio.
"Estou muito feliz pelo significado deste dia para a Roma, para o desenvolvimento do clube e para nossos torcedores, aos quais queremos dar uma nova casa", comemorou o presidente da equipe giallorossa, James Pallotta, em entrevista à ANSA. "Nosso projeto representa um elemento de crescimento para a cidade", acrescentou.
Já a prefeita de Roma, Virginia Raggi, que inicialmente vetara a obra, afirmou no Twitter que o projeto é "inovador e moderno".
"Menos cimento e mais verde, impulso para novos postos de trabalho", disse.
Modificações - No fim de 2016, o governo Raggi havia dado parecer desfavorável à arena, alegando problemas urbanísticos e viários, mas alterações promovidas pelo clube em fevereiro de 2017 permitirão que o projeto saia do papel.
As principais mudanças dizem respeito ao entorno do estádio: três torres comerciais que estavam previstas na versão inicial não serão mais construídas, e o "business park" ("parque de negócios", em tradução livre) terá seu tamanho reduzido em 60%.
Por outro lado, será incluída no projeto uma estação ferroviária para servir à arena. O estádio terá capacidade de 52,5 mil lugares (expansível para até 60 mil) e arquibancadas próximas ao gramado, ao contrário do Olímpico, onde a Roma manda seus jogos atualmente.
O complexo exigirá mais de 2 bilhões de euros em investimentos, mas o estádio em si custará 400 milhões, valores que serão financiados majoritariamente pela incorporadora Starwood Capital e pela promotora de eventos AEG Facilities - a construção da arena é um dos principais objetivos dos investidores norte-americanos que compraram a Roma em 2011, liderados por Pallotta.
O projeto também inclui espaços comerciais, zona de eventos e entretenimento, restaurantes, áreas verdes e um local de convívio dedicado aos torcedores romanistas. "Estou certo de que o estádio da Roma será muito importante para devolver o futebol italiano ao lugar que ele merece", disse o mandatário do clube.
A arena da Roma será apenas o sexto estádio privado na Itália e segue o modelo do Allianz Stadium, da Juventus, que viu seu faturamento disparar e venceu todas as edições da Série A desde que ganhou sua nova casa, em 2011. (ANSA)
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