Temer e Morales assinam acordos para segurança e transporte
SÃO PAULO, 5 DEZ (ANSA) - O presidente Michel Temer recebeu nesta terça-feira (5) o seu homólogo boliviano, Evo Morales, no Palácio do Planalto. Os dois mandatários firmaram novos acordos bilaterais na tentativa de reforçar a segurança nas fronteiras e melhorar a integração de infraestrutura entre os países.
A parceria tem o objetivo de intensificar as relações e gerar desenvolvimento econômico e social. O primeiro acordo foi assinado entre o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, e o ministro boliviano Milton Claros Hinojosa. A ideia é melhorar o tráfego ferroviário entre o Brasil e a Bolívia com o projeto "Corredor Ferroviário Bioceânico de Integração".
Já o segundo ato é um esforço para aumentar a segurança nas fronteiras entre Brasil e Bolívia. O intuito é usar a cooperação policial para fortalecer a prevenção e combate ao crime organizado, além do terrorismo, tráfico de drogas, entre outros.
Depois da reunião e assinatura de atos diplomáticos, o governo brasileiro ofereceu um almoço para a delegação boliviana, onde Temer disse que a visita ao Brasil acontece em "um momento de profundas transformações", já que ele está em diálogo com o Congresso e a sociedade para aprovar a reforma da Previdência.
Em discurso, durante o brinde ao boliviano, Temer aproveitou para defender a proposta e pediu empenho da equipe de governo para que os partidos da base aliada fechem questão até a semana que vem. "Houve um bom esclarecimento, porque, em um primeiro momento, ocorreu uma campanha equivocada, mas hoje conseguimos transmitir o que vai acontecer. Eu sinto que o povo já está compreendendo a indispensabilidade da Previdência", afirmou.
Segundo o chefe de Estado, existe um "terrorismo inadequado" sobre a reforma da Previdência. Antes de seu encontro com Temer, Morales se reuniu com quatro governadores de estados da região próxima à fronteira com a Bolívia: Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Temas como integração energética e a instalação de um porto fronteiriço na cidade boliviana de Puerto Ustares foram debatidos durante o encontro, além de propostas comerciais e de transporte. A visita de Morales ao Brasil acontece depois de ser adiada duas vezes devido às complicações de saúde de Temer. A Bolívia foi um dos países latino-americanos que não reconheceram o afastamento de Dilma Rousseff. Na ocasião, o presidente boliviano acusou Temer de promover um golpe "judicial e parlamentar" e retirou o embaixador do país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A parceria tem o objetivo de intensificar as relações e gerar desenvolvimento econômico e social. O primeiro acordo foi assinado entre o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, e o ministro boliviano Milton Claros Hinojosa. A ideia é melhorar o tráfego ferroviário entre o Brasil e a Bolívia com o projeto "Corredor Ferroviário Bioceânico de Integração".
Já o segundo ato é um esforço para aumentar a segurança nas fronteiras entre Brasil e Bolívia. O intuito é usar a cooperação policial para fortalecer a prevenção e combate ao crime organizado, além do terrorismo, tráfico de drogas, entre outros.
Depois da reunião e assinatura de atos diplomáticos, o governo brasileiro ofereceu um almoço para a delegação boliviana, onde Temer disse que a visita ao Brasil acontece em "um momento de profundas transformações", já que ele está em diálogo com o Congresso e a sociedade para aprovar a reforma da Previdência.
Em discurso, durante o brinde ao boliviano, Temer aproveitou para defender a proposta e pediu empenho da equipe de governo para que os partidos da base aliada fechem questão até a semana que vem. "Houve um bom esclarecimento, porque, em um primeiro momento, ocorreu uma campanha equivocada, mas hoje conseguimos transmitir o que vai acontecer. Eu sinto que o povo já está compreendendo a indispensabilidade da Previdência", afirmou.
Segundo o chefe de Estado, existe um "terrorismo inadequado" sobre a reforma da Previdência. Antes de seu encontro com Temer, Morales se reuniu com quatro governadores de estados da região próxima à fronteira com a Bolívia: Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Temas como integração energética e a instalação de um porto fronteiriço na cidade boliviana de Puerto Ustares foram debatidos durante o encontro, além de propostas comerciais e de transporte. A visita de Morales ao Brasil acontece depois de ser adiada duas vezes devido às complicações de saúde de Temer. A Bolívia foi um dos países latino-americanos que não reconheceram o afastamento de Dilma Rousseff. Na ocasião, o presidente boliviano acusou Temer de promover um golpe "judicial e parlamentar" e retirou o embaixador do país. (ANSA)
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