Argentina deve julgar iranianos por ataque contra Amia
SÃO PAULO, 13 DEZ (ANSA) - O governo argentino decidiu impulsionar um projeto de lei que prevê que acusados de crimes possam ser julgados mesmo sem estarem presentes em tribunais do país, informou o jornal "La Nación" nesta terça-feira (12).
O projeto foi lançado em abril deste ano por líderes partidários do Senado, com o foco de permitir que os cinco iranianos acusados de terem participado do atentado terrorista contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em julho de 1994, sejam julgados pela Justiça do país.
Apesar de ter sido lançado por conta do atentado, a mudança no Código Penal da Argentina valerá para diversos crimes onde os acusados fogem do país e se negam a voltar para responder ao processo.
O anúncio do apoio do governo ao projeto ocorre dias depois de um juiz argentino ordenar a prisão da ex-presidente Cristina Kirchner, de seu ex-chanceler Héctor Timerman e de um ex-assessor dos governos Kirchner Carlos Zanini.
Kirchner e Timermam são acusados de firmar um memorando com o governo do Irã como forma de "acobertar" o ataque, que deixou 85 mortos e centenas de feridos. A ex-mandatária é ainda acusada de "traição à Pátria" porque o acordo permitiu que os iranianos fossem interrogados em seu país ou em uma terceira nação neutra.
Como virou senadora recentemente, o pedido de prisão de Cristina ainda precisa ser analisado pelo Senado, que deverá decidir se retira ou não a imunidade parlamentar da representante. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O projeto foi lançado em abril deste ano por líderes partidários do Senado, com o foco de permitir que os cinco iranianos acusados de terem participado do atentado terrorista contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em julho de 1994, sejam julgados pela Justiça do país.
Apesar de ter sido lançado por conta do atentado, a mudança no Código Penal da Argentina valerá para diversos crimes onde os acusados fogem do país e se negam a voltar para responder ao processo.
O anúncio do apoio do governo ao projeto ocorre dias depois de um juiz argentino ordenar a prisão da ex-presidente Cristina Kirchner, de seu ex-chanceler Héctor Timerman e de um ex-assessor dos governos Kirchner Carlos Zanini.
Kirchner e Timermam são acusados de firmar um memorando com o governo do Irã como forma de "acobertar" o ataque, que deixou 85 mortos e centenas de feridos. A ex-mandatária é ainda acusada de "traição à Pátria" porque o acordo permitiu que os iranianos fossem interrogados em seu país ou em uma terceira nação neutra.
Como virou senadora recentemente, o pedido de prisão de Cristina ainda precisa ser analisado pelo Senado, que deverá decidir se retira ou não a imunidade parlamentar da representante. (ANSA)
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