EUA quer reconhecer Muro das Lamentações como área de Israel
WASHINGTON, 15 DEZ (ANSA) - Mesmo após 10 dias de confrontos entre israelenses e palestinos, a Casa Branca indicou hoje (15) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, poderá fazer outro anúncio que inflamará os ânimos dos países árabes. O magnata pretende reconhecer o Muro das Lamentações, na Cidade Velha de Jerusalém, como parte do território de Israel, às vésperas da visita de seu vice, Mike Pence, à região. O tema é considerado delicado nas negociações de paz porque o Muro das Lamentações fica fora da região demarcada para Israel antes de 1967, além de estar em uma localização próxima de pontos sagrados para o Islã.
"Não podemos imaginar Israel assinando nenhum acordo de paz que não inclua o Muro das Lamentações, nem uma situação na qual o Muro não seja parte de Israel", disse um funcionário da Casa Branca, comentando que Trump acredita que "as fronteiras específicas da soberania de Israel serão parte do acordo final".
A Cidade Velha de Jerusalém é uma área muralhada de forma retangular de 1 km² cuja soberania é indefinida e, pelo acordo de 1947 das Nações, deveria ser internacionalizada.
No último dia 6 de dezembro, Trump cumpriu uma promessa de campanha e anunciou que reconhecia Jerusalém como a capital de Israel. Ele ordenou a transferência da embaixada norte-americana de Tel Aviv para a cidade que é considerada sagrada por várias religiões. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Não podemos imaginar Israel assinando nenhum acordo de paz que não inclua o Muro das Lamentações, nem uma situação na qual o Muro não seja parte de Israel", disse um funcionário da Casa Branca, comentando que Trump acredita que "as fronteiras específicas da soberania de Israel serão parte do acordo final".
A Cidade Velha de Jerusalém é uma área muralhada de forma retangular de 1 km² cuja soberania é indefinida e, pelo acordo de 1947 das Nações, deveria ser internacionalizada.
No último dia 6 de dezembro, Trump cumpriu uma promessa de campanha e anunciou que reconhecia Jerusalém como a capital de Israel. Ele ordenou a transferência da embaixada norte-americana de Tel Aviv para a cidade que é considerada sagrada por várias religiões. (ANSA)
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