Impeachment de presidente do Peru avança no Congresso
LIMA, 15 DEZ (ANSA) - Foi iniciado hoje (15) no Peru o processo que pode levar ao impeachment do presidente Pedro Pablo Kuczynski, acusado de ter rebecido propinas do grupo Odebrecht.
Durante uma sessão especial, 27 de um total de 130 membros do Congresso deram aval para o processo continuar. Kuczynski é proprietário de empresas de consultoria que teriam recebido pagamento ilícidos da empreiteira brasileira, em troca de favorecimentos para licitações no Peru. A própria Odebrecht revelou que pagou, há mais de uma década, cerca de US$ 4,8 milhões a duas empresas de assessoria vinculadas ao presidente.
O mandatário, por sua vez, nega todas as acusações e garantiu que não renunciará ao cargo. Durante a sessão especial, parlamentares das legendas Frente Ampla, Força Popular e Partido Aprista apresentaram uma moção que pede o impeachment do presidente, alegando "incapacidade moral" de Kuczynski permanecer no cargo. Agora, deverá ser agendada uma convocação para que o presidente compareça ao Congresso, e uma sessão na qual os parlamentares debaterão a vacância. Por lei, Kuczynski terá uma hora para se defender.
Mas a probabilidade de que o impeachment seja aprovado é alta, já que a oposição domina o Congresso peruano. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Durante uma sessão especial, 27 de um total de 130 membros do Congresso deram aval para o processo continuar. Kuczynski é proprietário de empresas de consultoria que teriam recebido pagamento ilícidos da empreiteira brasileira, em troca de favorecimentos para licitações no Peru. A própria Odebrecht revelou que pagou, há mais de uma década, cerca de US$ 4,8 milhões a duas empresas de assessoria vinculadas ao presidente.
O mandatário, por sua vez, nega todas as acusações e garantiu que não renunciará ao cargo. Durante a sessão especial, parlamentares das legendas Frente Ampla, Força Popular e Partido Aprista apresentaram uma moção que pede o impeachment do presidente, alegando "incapacidade moral" de Kuczynski permanecer no cargo. Agora, deverá ser agendada uma convocação para que o presidente compareça ao Congresso, e uma sessão na qual os parlamentares debaterão a vacância. Por lei, Kuczynski terá uma hora para se defender.
Mas a probabilidade de que o impeachment seja aprovado é alta, já que a oposição domina o Congresso peruano. (ANSA)
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