Merkel e sociais-democratas iniciarão negociações em janeiro
BERLIM, 15 DEZ (ANSA) - Os líderes do Partido Social-Democrata (SPD) decidiram nesta sexta-feira (15) iniciar negociações "exploratórias" para a eventual formação de um governo de coalizão na Alemanha com a União Democrata-Cristã (CDU), legenda da chanceler Angela Merkel.
As tratativas já haviam sido aprovadas pelas bases do SPD, no começo de dezembro, e precisavam apenas do aval da direção da sigla. Segundo o líder social-democrata, Martin Schulz, as negociações com a CDU partirão "no início de janeiro" e devem ser concluídas na primeira quinzena do mês.
Schulz anunciou também a criação de uma comissão de 12 pessoas para conduzir as conversas com o partido de Merkel. "Essa é a base para construir um governo estável", afirmou a chanceler nesta sexta, em Berlim.
Merkel venceu as eleições de setembro passado, mas não conseguiu maioria absoluta no Parlamento, já que a CDU teve apenas 30% dos votos. Inicialmente, ela tentou formar uma coalizão com o Partido Liberal-Democrático (FDP) e os Verdes, mas as negociações fracassaram, principalmente por divergências sobre políticas migratórias e ambientais.
Por conta disso, Merkel teve de recorrer aos sociais-democratas, que rechaçavam a ideia de repetir a aliança que governou a Alemanha entre 2013 e 2017. CDU e SPD são os dois maiores partidos do país, porém os anos de "Grosse Koalition" ("grande coalizão", em tradução livre) derrubaram a popularidade da legenda progressista - Schulz foi eleito líder do SPD justamente para fazer oposição aos conservadores.
Se as duas siglas não se acertarem, a Alemanha terá de voltar às urnas, criando um cenário de instabilidade no país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As tratativas já haviam sido aprovadas pelas bases do SPD, no começo de dezembro, e precisavam apenas do aval da direção da sigla. Segundo o líder social-democrata, Martin Schulz, as negociações com a CDU partirão "no início de janeiro" e devem ser concluídas na primeira quinzena do mês.
Schulz anunciou também a criação de uma comissão de 12 pessoas para conduzir as conversas com o partido de Merkel. "Essa é a base para construir um governo estável", afirmou a chanceler nesta sexta, em Berlim.
Merkel venceu as eleições de setembro passado, mas não conseguiu maioria absoluta no Parlamento, já que a CDU teve apenas 30% dos votos. Inicialmente, ela tentou formar uma coalizão com o Partido Liberal-Democrático (FDP) e os Verdes, mas as negociações fracassaram, principalmente por divergências sobre políticas migratórias e ambientais.
Por conta disso, Merkel teve de recorrer aos sociais-democratas, que rechaçavam a ideia de repetir a aliança que governou a Alemanha entre 2013 e 2017. CDU e SPD são os dois maiores partidos do país, porém os anos de "Grosse Koalition" ("grande coalizão", em tradução livre) derrubaram a popularidade da legenda progressista - Schulz foi eleito líder do SPD justamente para fazer oposição aos conservadores.
Se as duas siglas não se acertarem, a Alemanha terá de voltar às urnas, criando um cenário de instabilidade no país. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.