Ryanair reconhece sindicatos e evita greve na Itália
MILÃO, 15 DEZ (ANSA) - Após ter ameaçado pilotos que participassem de uma greve convocada para esta sexta-feira (15) na Itália, a companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair promoveu uma mudança histórica em sua postura e reconheceu os sindicatos trabalhistas como legítimos representantes de seus funcionários.
A empresa enviou uma carta convidando organizações sindicais de Alemanha, Espanha, Irlanda, Itália, Portugal e Reino Unido a se sentarem à mesa de negociações. Durante a semana, a Ryanair havia ordenado que seus tripulantes italianos não aderissem à greve desta sexta, ameaçando punir quem participasse da paralisação.
A postura causou irritação em sindicatos e no governo da Itália, já que o direito à greve é garantido pela Constituição. "A Ryanair mudará sua antiga política de não reconhecer os sindicatos para evitar qualquer ameaça de interrupção a seus clientes e voos durante a semana de Natal", diz uma nota da companhia.
Além da greve na Itália nesta sexta, sindicatos de outros países onde a empresa opera ameaçavam paralisar suas atividades na próxima semana, período de tráfego intenso por causa das festas de fim de ano.
Segundo a Ryanair, o reconhecimento valerá até que seus tripulantes não criem "comitês" para tratar de questões trabalhistas internas, uma vez que a empresa "não interage" com funcionários de "companhias concorrentes".
Após a carta, a Associação Nacional Profissional da Aviação Civil (Anpac) suspendeu a greve que aconteceria entre 13h e 17h desta sexta na Itália. No entanto, outros sindicatos decidiram manter a paralisação, justificando que o convite ao diálogo diz respeito apenas aos pilotos, excluindo outros funcionários.
Além da Ryanair, a Itália também convive nesta sexta com greves na Alitalia, maior companhia aérea do país, e na Enav, empresa responsável pelo controle de tráfego aéreo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A empresa enviou uma carta convidando organizações sindicais de Alemanha, Espanha, Irlanda, Itália, Portugal e Reino Unido a se sentarem à mesa de negociações. Durante a semana, a Ryanair havia ordenado que seus tripulantes italianos não aderissem à greve desta sexta, ameaçando punir quem participasse da paralisação.
A postura causou irritação em sindicatos e no governo da Itália, já que o direito à greve é garantido pela Constituição. "A Ryanair mudará sua antiga política de não reconhecer os sindicatos para evitar qualquer ameaça de interrupção a seus clientes e voos durante a semana de Natal", diz uma nota da companhia.
Além da greve na Itália nesta sexta, sindicatos de outros países onde a empresa opera ameaçavam paralisar suas atividades na próxima semana, período de tráfego intenso por causa das festas de fim de ano.
Segundo a Ryanair, o reconhecimento valerá até que seus tripulantes não criem "comitês" para tratar de questões trabalhistas internas, uma vez que a empresa "não interage" com funcionários de "companhias concorrentes".
Após a carta, a Associação Nacional Profissional da Aviação Civil (Anpac) suspendeu a greve que aconteceria entre 13h e 17h desta sexta na Itália. No entanto, outros sindicatos decidiram manter a paralisação, justificando que o convite ao diálogo diz respeito apenas aos pilotos, excluindo outros funcionários.
Além da Ryanair, a Itália também convive nesta sexta com greves na Alitalia, maior companhia aérea do país, e na Enav, empresa responsável pelo controle de tráfego aéreo. (ANSA)
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